Os restos mortais do deputado da Unita, Raúl Manuel Danda, falecido no sábado, 8, vitima de um acidente cardiovascular, chegaram nesta quinta-feira, 13, à sua terra natal Cabinda, onde serão sepultados. Milhares de pessoas prestaram o tributo final, tocando nzimpunzi, uma homenagem dedicada aos nobres de Cabinda.
Milhares de cidadãos ocorreram ao aeroporto de Cabinda para receber a urna disse filho de Cabinda que se notabilizou pela defesa dos direitos humanos e pela causa de Cabinda.
Por essa razão, cidadãos e políticos prestaram o tributo final, tocando nzimpunzi, uma homenagem dedicada aos nobres de Cabinda, como símbolo da sua incansável luta pelos ideais do enclave.
Após a chegada, a urna percorreu algumas artérias da cidade até ao pavilhão do complexo escolar Barão Puna, onde políticos, membros do Executivo, magistrados, corpo diplomático, autoridades eclesiásticas, antigos combatentes e veteranos da guerra, organizações da sociedade civil, amigos, companheiros e cidadãos, prestaram a sua homenagem.
No período da noite, a homenagem será reservada à família e amigos na residência dele.
Na sexta-feira, às 7 horas, a urna retorna ao pavilhão do complexo escolar, onde será rezada uma missa de corpo presente presidida pelo bispo de Cabinda, Belmiro Chissengueti.
Para Maurício Gimbi, do Movimento Independentista de Cabinda, “parte um filho que esteve firme na luta pelos os direitos do povo e que soube representar o enclave no Parlamento angolano”.
Por seu lado, o colega de bancada Raúl Tati realçou que “Danda soube servir a pátria na defesa dos direitos humanos e no interesse dos povos.
Aos 63 anos, Raúl Danda morreu em Luanda, onde era deputado e “primeiro-ministro” do Governo sombra da Unita, partido do qual foi vice-presidente durante o último mandato de Isaías Samakuva.
Antes, foi jornalista e também tradutor e editor de livros.