Limpeza da residência oficial do presidente norte-americano deverá ser mais exigente em ano de pandemia. Ainda não são conhecidos os planos finais, mas todas as superfícies serão desinfetadas.
Cinco mil e cem metros quadrados, elevados pelo número de superfícies por entre seis pisos e duas alas. Tudo será desinfetado e “limpo completamente” depois de Donald Trump sair e antes de Joe Biden entrar. O processo de limpeza da Casa Branca demora habitualmente cinco horas, entre a saída da família do presidente que cessa mandato e a chegada do novo, mas seguindo as diretrizes das autoridades de saúde para combater a Covid-19 em 2021 o processo deverá ser bem mais demorado.
Com a saída do cético Trump e a chegada de Biden — que fez uma campanha adaptada segundo as orientações de distanciamento social e utilização de máscara — esperam-se algumas mudanças, mas ainda não há “planos fechados”, segundo a Administração de Serviços Gerais afirmou à CNN. É esta entidade que será responsável pela “desinfeção e limpeza completa” da Casa Branca.
De acordo com um responsável, até os tapetes e cortinados que estejam guardados serão “totalmente limpos”. A residência oficial do presidente norte-americano será alvo de uma limpeza e desinfeção igual à que é feita nas áreas comuns que têm vindo a ser utilizadas para, por exemplo, conferências de imprensa, ou outros eventos. É comum ver, no final dessas ações, um funcionário devidamente equipado, com uma máquina de pulverizar a desinfetar todas as superfícies.
Mas este cuidado só foi implementado já depois dos dois surtos de Covid-19 relacionados com a Casa Branca — que chegaram a infetar também o Presidente e a primeira-dama. Só em novembro foi contratada uma empresa para “pulverizar” com frequência todo o interior da Casa Branca.
Das 132 divisões a desinfetar há 16 quartos, 35 casas de banho, distribuídos por seis andares, 412 portas, 147 janelas, 28 lareiras, oito escadas e vários elevadores.
Rita Penela