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EUA: Chefe do Pentágono afirma que EUA mantêm compromisso “blindado” com Israel

Chefe do Pentágono, general Lloyd Austin, chegou a Israel na primeira visita oficial de um alto funcionário da nova administração e diz que os EUA mantém o compromisso “blindado” com o estado judeu.

O chefe do Pentágono, general Lloyd Austin, chegou este domingo a Israel naquela que é a primeira visita oficial de um alto funcionário da nova administração dos EUA, tendo afirmado que o país mantém o compromisso “blindado” com o estado judeu. “Quero transmitir o forte compromisso da administração Biden-Harris com Israel e com o povo israelita”, disse Austin durante uma entrevista coletiva em Tel Aviv ao lado do ministro da Defesa de Israel, Beny Gantz, com quem se encontrara antes.

“Durante a reunião reafirmei a Gantz que nosso compromisso com Israel é forte e duradouro, e prometi continuar o diálogo para manter a vantagem militar qualitativa de Israel e fortalecer a sua segurança”, acrescentou o mesmo responsável, que chegou ao país no âmbito de uma viagem internacional em que se deslocará também à Alemanha, à sede da NATO em Bruxelas e ao Reino Unido.

Por outro lado, Austin transmitiu ao ministro “o apoio dos EUA aos esforços para normalizar as relações entre Israel e os países árabes e de maioria muçulmana” e enfatizou que aprecia “a perspetiva de Gantz sobre os desafios regionais”.

A visita do chefe do Pentágono ocorre após o início das negociações na semana passada em Viena para salvar o acordo nuclear com o Irão, que os EUA abandonaram em 2018 e ao qual Israel se opõe veementemente. Embora Austin não tenha feito nenhuma menção direta ao assunto no seu discurso de hoje, Gantz abordou a questão alegando que continuarão a “trabalhar com os Estados Unidos para garantir que qualquer novo acordo com o Irão proteja os interesses globais e americanos e evite uma escalada nuclear na região e proteja o Estado de Israel.

Antes de partir para a Alemanha, Austin também conta encontrar-se com o primeiro-ministro interino, Benjamin Netanyahu, além de visitar o Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem), uma base aérea do exército israelita e participar numa cerimónia num cemitério militar.

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