Angola exportou 97,8 milhões de barris de petróleo bruto, no primeiro trimestre de 2021, e arrecadou 6,03 mil milhões de dólares (5 mil milhões de euros), o que representa uma redução de 5,96% nas exportações face ao trimestre anterior.
Segundo os resultados das exportações de petróleo bruto e gás de Angola, referentes aos primeiros três meses de 2021, tornados públicos hoje, em Luanda, o país registou igualmente uma queda no volume exportado de 17,42% face ao período homólogo de 2020.
O preço das ramas angolanas atingiu, neste período, o mínimo de 52,58 dólares/barril e o máximo de 69,09 dólares/barril, tendo alcançado a média trimestral de 61,68 dólares/barril.
O diretor do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Mineiras, Petróleo e Gás, Alexandre Garreto, que apresentou os resultados, deu conta que as exportações neste período correspondem a cerca de 1,87 milhão de barris/dia.
“No período em análise os preços foram influenciados pelo surgimento das novas variantes da covid-19, pelas preocupações em torno da procura do petróleo e bruto e pela propagação da pandemia de covid-19 na Europa e na Ásia”, justificou o responsável.
Do volume total exportado, 25,89% pertencem à Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, concessionária angolana, e 18,20% pertencem à estatal angolana Sonangol.
Em relação às companhias internacionais que operaram em Angola, destacam-se a Total (11,81%), ESSO (9,71%), BP (8,66%), SSI (7,65%) e a Chevron (6,74%).
A China foi o principal destino do petróleo angolano neste período, absorvendo 70,14% do total das exportações, seguido pela Índia com 8,61% e a Singapura com 4,85%.
A nível da Europa, a França, com 1,01%, e Itália, com 0,97%, foram os principais destinos do petróleo de Angola nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021.