Moçambique é o país lusónofo em África com mais casos e Angola com mais mortes
As empresas farmacêuticas Pfizer/BioNtech e Moderna pediram autorização nesta terça-feira, 1, para uso das suas vacinas contra a Covid-19 na Europa.
Os pedidos foram feitos à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que pode decidir sobre o uso até 29 de dezembro e 12 de janeiro, respectivamente, de acordo com os dados sobre qualidade, segurança e eficácia das vacinas.
As duas empresas pediram em novembro autorização para uso em regime de emergência nos Estados Unidos.
A eficácia da vacina da Pfizer foi de 95%, enquanto a da Moderna foi de cerca de 94%.
Entretanto, Moçambique continua a ser o país lusófono em África com mais casos.
O Ministério da Saúde anunciou mais 69 infecções hoje, totalizando assim 15.770 casos.
Sem qualquer morte nas ultimas 24 horas, o país mantém 131 óbitos,
Angola registou entre domingo e segunda-feira, 36 infeções pelo novo coronavírus e duas mortes.
No total, o país tem 15.139 infectados, dos quais, 348 óbitos, o numero mais elevado entre os lusófonos em África,
Cabo Verde é o terceiro lusófono com mais casos e mortes, com 14 novas infecções anunciadas na segunda-feira, 30, o que faz um total de 10.761 casos e 105 óbitos.
As autoridades de saúde anunciaram que há 96% de casos recuperados.
A Guiné-Bissau, que actualiza os apenas às segundas-feiras, anunciou ontem mais três casos e uma vítima mortal, na última semana.
No total, o país, segundo dados oficiais, tem 2.441 infectados dos quais 44 morreram.
As autoridades de São Tomé e Príncipe anunciaram entre sábado e domingo, 29, seis novos casos, aumentando para 991 o total de infectados, dos quais 17 morreram.
Entretanto, o Governo prolongou de hoje até 15 de dezembro a situação de calamidade no país, justificando ser preciso “continuar a estabelecer um equilíbrio entre as medidas de âmbito sanitário e a necessidade da retoma económica”.
Entre as medidas que continuarão em vigor estão o uso obrigatório de máscaras em espaços fechados, recintos escolares e viaturas públicas e privadas, lavagem das mãos antes da entrada nas instituições públicas e privadas de acesso público e teste de PCR negativo para as viagens internacionais.