“É preciso que toda a sociedade esteja atenta a estes sinais e denuncie actos suspeitos, que visam beliscar o clima de segurança no país”, afirmou o oficial general, quando falava em representação do Estado-Maior do Exército, no encerramento da conferência sobre “O papel social das igrejas cristãs, instituições de ensino e a segurança nacional”, promovida pela Academia Militar do Exército, em parceria com o Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela (ISPOCAB).
Para Simão Carlitos Wala, “o estado de segurança no país é estável”, em função das medidas que o Governo tem vindo a aplicar neste domínio. Sublinhou que Angola ocupa um dos lugares cimeiros em termos de segurança moderna no domínio militar, demográfico, ecológico, marítimo e aéreo.
Para o segundo comandante da Academia do Exército, brigadeiro Jacinto Dumbu, que orientou a conferência, a questão da segurança nacional deve merecer uma atenção redobrada de todos os cidadãos, por ser um imperativo constitucional.
A segurança nacional não deve ser vista apenas como responsabilidade exclusiva do Governo, disse Jacinto Dumbu, acrescentando que toda a sociedade deve prestar o seu apoio, fazendo denúncias às autoridades de actos indecorosos.
A conferência decorreu no auditório do Instituto Superior Politécnico Católico de Benguela (ISPOCAB) e juntou mais de cem convidados, entre oficiais superiores das Forças Armadas Angolanas, reitores e docentes universitários, bem como gestores das instituições públicas e representantes do Governo.