A futura administração americana tem planos para “reanimar” a política africana dos EUA.
A Casa Branca não prestou a África, nos últimos 4 anos, a atenção que o continente requer dos EUA, tendo em conta interesses geoestratégicos globais advindos do seu estatuto de superpotência.
O Boletim África Monitor Intelligence (edição paga), revela, que no caso de Angola, revelaram-se infrutíferos múltiplos esforços da Presidência angolana para assegurar uma visita de João Lourenço à Casa Branca, e até para um encontro com Donald Trump na ONU.
Para aumentar o seu acesso a meios do Governo e empresariais dos EUA, adianta a fonte, João Lourenço recorreu a empresas de “lobby”, incluindo a Squire, Patton Boggs.
O encontro com o PR dos EUA era entendida por círculos da Presidência como importante para a recuperação do prestígio externo angolano e captação de investimento dos EUA, que tem sido escasso.
As relações China-Angola têm registado tensões devido à renegociação dos prazos de pagamento de dívidas. Dados do MinFin indicam que do total em dívida à China, metade, cerca de USD 10 mil milhões, são devidos pela Sonangol, resultando o restante de financiamento a projectos de reconstrução. O serviço da dívida com a China em 2020 é de USD 2.678 milhões.