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EUA: Lukamba Gato fala como Presidente do Congresso que elegeu presidente da UNITA e confirma renúncia de “nacionalidade Portuguesa”

O Político e general angolano Lukamba Gato, membro do comitê central da UNITA, disse que quando em 2003, quando o seu partido decidiu assumir-se aberto á sociedade angolana com processos internos transparentes e democráticos, foi uma opção que sabiam que tinha imensa exigências nos planos políticos, jurídico e ético. 

“Eu fui o Presidente do já histórico XIII CONGRESSO da UNITA de 2019 e nos nossos Congressos as normas estatutárias são para ser rigorosa e escrupulosamente cumpridas”, garantiu.

De acordo com o deputado Lukamba Gato, todos os candidatos estavam em situação regular de acordo com o relatório da Comissão de mandatos.

Ao candidato ACJ, segundo avança, foi exigida para além da documentação que consta nos estatutos do partido, uma certidão de renúncia da nacionalidade portuguesa adquirida a um momento dado do seu percurso.

Só depois de apresentada a referida certidão, em boa e devida forma, foi a candidatura do militante Adalberto Costa Junior, validada pela Comissão de mandatos do Congresso.

Esclareceu ainda que, a UNITA, preveniu-se Atempadamente, exactamente porque examinou todos os cenários que seriam susceptíveis de perturbar a sua normalidade institucional.

Assim sendo, desafiou o político a que venham outros argumentos de razão para combater a UNITA, porque este não tem sustentação legal.

“O interessante nisso tudo para mim é constatar que afinal há ideias, há iniciativas mas devíamos usar essa criatividade para equacionarmos os inúmeros problemas que os angolanos enfrentam no seu dia a dia”, observou.

Por outra, defendeu que uma criatividade que só se manifesta no sentido negativo, destrutivo “isso nas nossas aldeias você” é de imediato conotado como Onganga.

“Usemos os nossos dotes em matéria de criatividade pela positiva para resolvermos os problemas básicos que são transversais à toda a sociedade angolana como os da reconciliação nacional, o resgate dos valores morais e os que configuram a nossa idiossincrasia, a pobreza e suas consequências, o sistema nacional de saúde e educação, os problemas com o de Kabinda, Lundas e tantos outros que são estratégicos e estruturantes para qualquer sociedade”, exortou Lukamba Gato.

Disse igualmente que, as lutas pelo controlo do poder não devem ofuscar a visão de quem dirige, ao passo que quem lá estiver deve empenhar-se com todas as suas forças, meios disponíveis e sobretudo vocação para de facto resolver os problemas ligados à existência material e espiritual dos cidadãos.

Afinal, sublinha, o julgamento e a avaliação do desempenho da liderança do país cabe à população de cinco em cinco anos.

“Ainda temos cerca de um ano para quem governa mostrar trabalho. Não nos desviemos do foco e da grande expectativa de todos por dias melhores”, apelou.

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