O candidato a presidente do Bloco Democrático (BD), Américo Vaz, admitiu nesta quarta-feira que Abel Chivukuvuku pode ser o cabeça da lista nas eleições gerais de 2022, Caso o Conselho nacional permitir.
Segundo o político, nos seus estatutos o Bloco Democrático não impõe que o cabeça de lista às eleições gerais seja necessariamente o presidente do partido.
Para Américo Vaz, que falava em conferência de imprensa sobre a sua candidatura a presidente do partido, depois da VI Convenção, marcada para os próximos dias 28 e 29 de Maio, os novos líderes vão decidir “o caminho que o BD deverá seguir”.
Explicou que o partido, até a decisão do Conselho Nacional (CN), vai permanecer na coligação CASA-CE e só depois decidir como concorrer às próximas eleições.
A CASA-CE foi criada em Abril de 2012 e participou nas eleições gerais deste mesmo ano. O BD integrou a mesma no âmbito das eleições de 2017, tendo assumido as funções de vice-presidente para as questões eleitorais.
Por outro lado, defendeu que a sua candidatura pretende preservar a identidade política e ideológica do BD, nomeadamente a democracia, liberdade de imprensa, coesão e inovação, cidadania entre outros direitos já adquiridos.
Sublinhou que se quer preservar as conquistas, ainda que diminutas, da anterior liderança transformando o BD num verdadeiro partido político e numa alternância ao poder.
Durante a conferência de imprensa foi lida uma declaração sobre o actual estado socioeconômico do país, depois de uma constatação “in loco” feita em 12, das 18 províncias, pelos candidatos à presidente e secretário-geral, respectivamente Américo Vaz e Adão Ramos.
Para além de Américo Vaz, concorrem à liderança do BD Filomeno Vieira Lopes e João Alfredo Baruba.
O BD está registado no Tribunal Constitucional desde 20 de Outubro de 2010 e faz parte da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE).