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EUA: Presidente angolano João Lourenço liga a deputado para “dar apoio” depois de filho ter sido assaltado

O filho do deputado independente Lindo Bernardo Tito, Valkeny Tito, de 26 anos de idade, foi alvo de roubo no município de Belas, em Luanda, no passado sábado, 12, por indivíduos armados que levaram telefone, carteira e dinheiro. Filho do deputado da oposição Lindo Bernardo Tito foi alvo de ataque a polícia diz estar a investigar. 

A polícia diz estar a investigar o caso e o Presidente João Lourenço ligou para o deputado para manifestar a sua “solidariedade e conforto”.

“Foram cerca de quatro horas de aflição e angústia” vividos pela família do deputado que a irmã, Valeriana Esmeralda Tito, quem presenciou o assalto, considerou de “rapto”.

Valkeny Tito foi obrigado pelos assaltantes a ir a multi-caixas e a retirar o dinheiro que os atacantes levaram.

Entretanto, o porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC), esclarece que não se tratou de um rapto.

“Do ponto de vista da qualificação, não se qualifica aquilo como um rapto, o que eles realizaram na verdade foi um assalto, ou seja, realizaram um roubo, o que eles prendiam fazer na verdade é se apossar dos pertences da vítima e o fizeram” explicou Manuel Alawya, quem disse estar “a trabalhar para que se esclareça o sucedido”.

Na sua página no Facebook o deputado Lindo Bernardo Tito agradeceu o Presidente da República, João Lourenço, por ter pessoalmente telefonado para demonstrar a sua solidariedade e tranquilizar que tudo estaria a ser feito para o esclarecimento do sucedido.

“Quero em nome da minha família e em meu pessoal agradecer à Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola, o conforto e a solidariedade manifestados, na sua própria pessoa, através do contacto telefónico. Senhor Presidente, a sua ligação telefónica deixou-me seguro e certo que os meliantes serão encontrados e punidos pelos seus actos”, escreveu Tito, concluindo com “Obrigado mesmo”.

Questionado se é comum raptos ou actuações semelhantes em Luanda, o porta-voz do SIC respondeu que não e garantiu que a instituição já fez diligências para prender os assaltantes.

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