Procurador que supervisiona a investigação garante que não há nenhuma evidência direta de ter havido esforços para sequestrar ou assassinar os membros do Congresso, no ataque de dia 6 ao Capitólio.
O procurador dos Estados Unidos interino, Michael Sherwin, disse na sexta-feira que não há nenhuma evidência direta de esforços dos invasores do Capitólio para sequestrar ou assassinar os membros do Congresso no ataque de dia 6 de janeiro em Washington, cita a agência Reuters.
“Não temos nenhuma evidência direta de equipas para captura mortal”, garantiu Michael Sherwin, o procurador que supervisiona a investigação à invasão do Capitólio, em declarações aos jornalistas norte-americanos.
Na sexta-feira, foi divulgado um relatório do Departamento da Justiça norte-americano sobre a invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump, acusando os atacantes de terem a intenção de “capturar e assassinar” os representantes eleitos.
A acusação surgiu após um pedido de prisão preventiva para Jacob Chansley, o homem que foi fotografado no Capitólio com um capacete de pele e com chifres e que se sentou à secretária do vice-presidente dos EUA, Mike Pence. Chansley é um dos promotores do QAnon, um movimento que tem em vista a difusão de teorias da conspiração.
O documento redigido pelo Departamento de Justiça indicava que Chansley tinha deixado uma nota dirigida a Pence, com o seguinte aviso: “A justiça vai chegar, é apenas uma questão de tempo”.
No dia 6 de janeiro, vários apoiantes de Donald Trump invadiram e ocuparam o Capitólio, enquanto o Congresso estava reunido para formalizar a vitória do presidente eleito nas eleições de novembro, Joe Biden. Morreram cinco pessoas na sequência destes confrontos.