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Frente Patriótica Unida (FPU) pede que Presidente dos EUA Joe Biden ouça a “sociedade civil e fale ao Parlamento”

A Frente Patriótica Unida (FPU) constituída pela UNITA, PRA-Ja Servir Angola e BD “esperam que a visita de Joe Biden seja efetivamente a Angola e faça jus aos preceitos por ele mesmo defendidos”.

Os partidos e a representação da sociedade civil angolana que integram a Frente Patriótica Unida (FPU) querem que o Presidente dos Estados Unidos, durante a visita a Angola, dê o exemplo da pluralidade que defende nos seus discursos, que se encontre com representantes da sociedade civil e que se dirija à Assembleia Nacional.

Num comunicado divulgado nesta quarta-feira, 2, a frente constituída pela UNITA, Bloco Democrático, Projeto Político PRA-JÁ Servir Angola e um representante da sociedade civil diz esperar que “Joe Biden dê um exemplo da pluralidade defendida nos seus pronunciamentos e além dos encontros que possa ter com representantes do Governo, encontre a sociedade angolana, intervenha na Assembleia Nacional e deixe uma mensagem positiva da sua única viagem ao continente africano onde, infelizmente, muitos regimes no poder possuem legalidade atribuída, mas não carregam consigo a legitimidade que só os seus povos podem atribuir em regulares eleições democráticas, livres, justas e transparentes”.

Na nota que considera o seu “posicionamento sobre a visita que o Presidente Joe Biden efetuará a Angola”, de 13 a 15, a FPU afirma que segue “as regulares intervenções dos diversos Presidentes dos Estados Unidos, nomeadamente de Barack Obama, e agora mesmo há duas semanas na Assembleia Geral da ONU, do Presidente Joe Biden, em que afirmou a importância das instituições e da valorização do interesse nacional em vez dos projectos pessoais”.

Por isso, aqueles partidos “esperam que esta visita seja efetivamente a Angola, na sua pluralidade e faça jus aos preceitos por ele mesmo defendidos”.

Os subscritores do documento, Adalberto Costa Júnior, da UNITA, Abel Epalanga Chivucuvuku, Projeto PRA-JÁ Servir Angola, Filomeno Vieira Lopes, do Bloco Democrático, e Francisco Viana, membro da sociedade civil, dstacam que veem “os Estados Unidos da América como uma grande democracia, com instituições que respeitam as liberdades individuais e coletivas, com o escrupuloso respeito pela independência do poder judicial, com uma imprensa livre que pratica de forma rigososa o contraditório e com acesso livre de todos os atores políticos aos órgãos de comunicação social”.

A Frente Patriótica Unida (FPU) ressalta que, “infelizmente todos pressupostos acima enunciados são negados em Angola, como os relatórios do próprio Departamento de Estado americano têm regularmente publicado”.

Até agora, não foi divulgada a agenda da visita.

Ao anunciar a visita, a 24 de setembro, a Casa Branca informou que Biden e João Lourenço vão discutir o aumento da colaboração em prioridades compartilhadas, incluindo o fortalecimento “das nossas parcerias económicas que mantêm as nossas empresas competitivas e protegem os trabalhadores”.

Na ocasião, será assinado “um projeto de assinatura da Parceria do G7 para Infraestrutura e Investimento Global (PGI), que avança a nossa visão conjunta para a primeira rede ferroviária transcontinental de acesso aberto de África que começa no Lobito e, finalmente, conectará o Oceano Atlântico ao Oceano Índico”.

Para os EUA, a assinatura da parceria pretende o fortalecimento da “democracia e o engajamento cívico, intensificando a ação sobre segurança climática e transição para energia limpa; e melhorando a paz e a segurança”.

 

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