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Fundo Monetário Internacional (FMI) destaca “progressos” de Angola e diz-se disponível a apoiar diversificação económica do país

O Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou hoje os “progressos” de Angola durante a vigência do programa de assistência financeira ao país lusófono e manifestou-se disponível em apoiar tecnicamente Angola no âmbito da sua agenda de diversificação económica.

O diretor-executivo no conselho de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) para África, Willie Nakundyada assinalou, em Luanda, os progressos de Angola, sobretudo nos domínios do combate à inflação e ajustamento cambial, após o programa de assistência financeira que terminou em dezembro de 2021.

Nakundyada, que faz parte da missão conjunta do FMI que trabalha em Angola nas próximas duas semanas em jornada de monitorização do quadro do programa pós-financiamento, sublinhou a necessidade da visita para a avaliação do atual quadro macroeconómico do país.

“O encontro de hoje foi inicial, no quadro de visitas de rotinas de constatação, para aferirmos como está o quadro macroeconómico do país, em diversas áreas de políticas e vermos como o FMI pode continuar a disponibilizar apoios técnicos e a discussão foi inicial”, disse o responsável.

Mas, sublinhou, durante duas semanas estarão a “ver como está a economia angolana, como o FMI pode ajudar e como as autoridades deveriam se posicionar no quadro das reformas em curso”.

Falando no final da reunião que manteve com a ministra das Finanças de Angola e demais autoridades do país, no Ministério das Finanças, no centro de Luanda, sinalizou igualmente a satisfação do órgão que representa pelas reformas em curso em Angola.

“A nossa tarefa é ouvir os dois lados, o FMI no país e as autoridades angolanas e saber se as discussões estão alinhadas com os objetivos, contudo, estamos satisfeitos, com os progressos que Angola fez sobretudo durante o programa [de assistência financeira]”, notou.

Ressaltou o combate à inflação e os ajustamentos feitos no mercado cambial, como medidas assinaláveis, que “estão a ter resultados”.

“Olhem o FMI como um médico que precisa de informações do doente, o que vai acontecer nestas semanas é que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai solicitar dados das autoridades e quando tiver os dados vai ter uma fotografia e fazer recomendações”, assegurou.

Questionado sobre a eventual solicitação de Angola a um novo programa de financiamento, o diretor-executivo do FMI referiu que “neste momento as autoridades angolanas estão satisfeitas com o desfecho do programa que terminou em dezembro do ano passado”.

“Neste sentido, tendo em conta a agenda da diversificação da economia, eles olham para o apoio técnico para as reformas do lado estrutural da economia, neste momento as autoridades [angolanas] não procuram apoio financeiro”, rematou Willie Nakundyada.

 

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