O livro do escritor angolano residente no Reino Unido “Odisseia da zungueira” foi esta semana objeto de estudo pelos académicos da LBU Leeds Berckett University no Reino Unido.
Temática importante a abordagem sobre a literatura africana em questão, os seus feitos legados, contribuições e participações. O escritor Henrique narrou que paralem do mesmo, houve mais 9 autores africanos incluindo da Guiné Bissau e Cabo Verde.
Portanto, “é uma mais valia que a juventude africana continua a elevar a literatura do continente berço, o incentivo à leitura e a moralização da mesma contribui muito para que haja mais escritores jovem”.
Os autores acreditam que o uso contínuo das línguas europeias são resquícios coloniais que mantêm a África em fase neocolonial. “Todavia, o uso de línguas europeias na literatura escrita por africanos, segundo o escritor queniano Thiong’o, não constitui uma literatura africana, mas sim uma literatura afro-europeia”. Wole Soyinka, Chinua Achebe, Ayi Kwei Armah são, portanto, escritores da literatura afro-europeia e, dentro dessa nomenclatura, Thiong’o entende que essas literaturas estão mais próximas das classes burguesas.
Henrique Sungo considera que deve haver mais oportunidades para os escritores angolanos exporem a literatura.