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Juventude Unida e Revolucionária de Angola (JURA) adere à “manifestação” de sábado em Angola

A Juventude Unida e Revolucionária de Angola (JURA) vai aderir aos protestos convocados para sábado, a nível nacional, contra a subida dos combustíveis, anunciou o secretário-geral da organização.

“Falamos com a organização, com uma das dirigentes da organização, a manifestar a nossa disponibilidade de aderir e aderimos. Aliás, é uma resolução, faz parte do comunicado final da nossa reunião da Comissão Permanente”, referiu Nelito Ekuikui.

A sociedade civil angolana convocou uma manifestação nacional, prevista para sábado, contestando o aumento dos combustíveis, o fim da venda ambulante e a proposta de lei das organizações não-governamentais (ONG).

Já o líder do Partido de Renovação Social (PRS, dois eleitos no parlamento), Benedito Daniel, disse que a manifestação convocada pela sociedade civil “é justa”, mas considerou que os partidos políticos não devem associar-se.

“Não queremos politizar a manifestação, enquanto ela é convocada pela sociedade civil. Os militantes do PRS que quiserem participar, podem participar, mas como partido, como tal, não”, realçou.

A agência Lusa tentou contactar também os dirigentes da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e do Partido Humanista de Angola – cada um com dois deputados -, sem sucesso.

Pelo menos 13 províncias angolanas já confirmaram a sua adesão à manifestação “pacífica” nacional, segundo os organizadores.

Luanda, Moxico, Benguela, Cuando-Cubango, Huambo, Cunene, Huíla, Lunda Sul, Lunda Norte, Zaire, Bengo, Malanje e Namibe são as províncias que se juntaram à manifestação do dia 17, de acordo com o ativista Dito Dali, que apresentou os objetivos da manifestação na passada segunda-feira, em conferência de imprensa.

Nesta conferência de imprensa, que decorreu em Luanda, ativistas e membros da sociedade civil apresentaram um manifesto, onde fazem apelos à “solidariedade social a nível nacional”.

O manifesto sobre a manifestação nacional de 17 de junho é subscrito por 16 organizações cívicas espalhadas pelo país e por 46 ativistas e membros da sociedade civil.

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