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Ministério da Indústria e Comércio de Angola (MINDCOM) estima crescimento de “7%” na indústria e comércio em 2022

 O Ministro da Indústria e Comércio angolano estimou hoje que o setor que dirige atinja este ano um crescimento de cerca de 7% e enalteceu a entrada em funcionamento de uma nova indústria de confeitaria no país.

“Nós, do ponto de vista da indústria e comércio, estamos a estimar um crescimento que chegará os 7% que acompanha um pouco o crescimento que o setor tem. Este ano tivemos infelizmente a pandemia, mas estamos em crer que ainda assim vamos manter a ronda de crescimento que deverá ser de até cerca de 7%”, afirmou hoje Vítor Fernandes.

Em declarações após inaugurar a Candy Factory Angola, nova empresa de confeitaria, em Luanda, o governante sinalizou a importância da nova unidade fabril de guloseimas, sobretudo na criação de postos de trabalho para os jovens.

“Esta fábrica produz rebuçados, pastilhas elásticas e o que tem são 90 colaboradores e produz empregos para os nossos jovens, depois vai ter cerca de 350 empregos diretos e indiretos”, frisou.

Vítor Fernandes assumiu também que Angola ainda não é autossuficiente na produção de açúcar, matéria-prima para a indústria de confeitaria, referindo que o país produz cerca de 120 mil toneladas por ano.

“Consumimos qualquer coisa como 200 mil [toneladas]. Não somos ainda autossuficientes, temos uma grande produção, mas ainda não somos autossuficientes”, respondeu aos jornalistas.

A Candy Factory Angola, nova empresa de confeitaria, começou hoje a operar no país um investimento de mais de 15 mil milhões de kwanzas (32,7 milhões de euros) com capacidade instalada de 6.700 toneladas anuais.

A unidade fabril de guloseimas, entre rebuçados, pastilhas elásticas e sambapitos, está instalada na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo e foi inaugurada pelo ministro da Indústria e Comércio angolano, Vítor Fernandes.

O projeto idealizado em 2018, e inaugurado hoje, conta com a parceria do grupo NELT, empresa de referência nos países dos Balcãs no ramo da distribuição e da logística, já criou 90 postos de trabalho direto e pretende atingir os 350 postos diretos e indiretos nos próximos dois anos.

 

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