spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) defende “retirada de subsidio aos combustíveis” e saúda medidas para reduzir impacto

O MPLA, partido do poder em Angola, exortou hoje o executivo a prosseguir com a “remoção das distorções” que prevalecem nos preços, saudando as medidas para reduzir o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis.

Num discurso hoje proferido na abertura da segunda reunião metodológica nacional sobre o trabalho do partido, a vice-presidente do partido Luísa Damião abordou a polémica remoção da subvenção aos preços dos combustíveis, encorajando o executivo “a continuar a tudo fazer para o equilíbrio macroeconómico e a remoção das distorções que ainda prevalecem no nosso sistema de preços, aumentando os ganhos sociais das nossas populações”.

Segundo a dirigente do MPLA, partido do poder em Angola desde 1975, se os preços não refletem as condições do mercado, a “economia não pode funcionar de modo eficiente” e fazem com que os níveis de investimento fiquem abaixo do seu potencial.

“Por tal facto, saudamos as medidas para reduzir o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis, começando com a gasolina”, continuou Luísa Damião, enfatizando que o partido acompanhará os benefícios para as populações.

O MPLA levará a cabo uma campanha de esclarecimentos para assinalar “o bem fundado da medida” e evitar “desinformação e ruídos”, explicando às populações que mais investimentos poderão ser feitos em setores chave, como na educação, na saúde, na segurança social, na habitação, e fundamentalmente no combate ao desemprego, disse.

Luísa Damião saudou igualmente, a “forte agenda diplomática” do Presidente angolano que trouxe a Angola, o Primeiro-Ministro português, António Costa, tendo sido assinados 13 acordos de cooperação bilateral, “que certamente trarão ganhos para Angola e Portugal”.

Também da visita de trabalho do Presidente do Egito, tendo sido assinado “dois acordos importantes”.

Os resultados da reunião, sublinhou a vice-presidente do MPLA, não são apenas para 2023, tendo um “caráter estratégico”, visando o alinhamento das tarefas do MPLA.

No discurso apontou que a realidade política é afetada por uma “dinâmica instável, incerta e difícil de controlar”, em que os fatores de perceção política “tendem a ser manipulados com facilidade por grupos de interesses e pela força da nova média e expedientes antiéticos de alguns opositores”.

Complexidades que exigem ao partido “disponibilidade para o estudo constante desta realidade que permeiem o acesso à informação privilegiada, rigorosa e oportuna”, para sustentar a tomada de decisões políticas mais consentâneas.

Luísa Damião realçou que o MPLA “por ser um Partido maduro, avisado e experiente, planifica a sua ação política” para evitar “cometer erros de cálculos”.

“As lições e ilações colhidas ao longo do nosso percurso ensinam que é preciso planificar bem, aprimorar com rigor e definir as modalidades viáveis de atuação, reconhecendo as especificidades e os problemas reais do País e das populações”, referiu.

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados