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Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) exorta angolanos a fazerem da paz a sua “prioridade”

O MPLA, partido no poder em Angola, disse hoje que a consolidação da paz e da democracia “permanece” no seu programa de governo no atual mandato e exortou os cidadãos a fazerem da paz “a sua prioridade”.

Numa declaração alusiva ao 04 de Abril, Dia da Paz e Reconciliação Nacional, que hoje se assinala em Angola, o Bureau Político do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder desde 1975), apela também para que cada cidadão seja um agente ativo da tolerância e do amor ao próximo.

Angola assinala hoje 21 anos de paz, celebrando o memorando complementar da paz assinado no Luena, província do Moxico, em 04 de abril de 2002, entre o Governo angolano e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, líder da oposição), que ditou o fim das hostilidades.

O MPLA, na sua declaração, saúda todo o povo angolano pela data e compromete-se a apoiar todas as ações que visem enaltecer os feitos dos heróis envolvidos nos vários conflitos armados registados em Angola.

Augura que o seu legado de lutas e conquistas sirva de inspiração às novas gerações, a fim de cultivarem, cada vez mais, o espírito patriótico e as diversas manifestações de cidadania, refletidos como orgulho de todos os angolanos.

Os “camaradas” reiteram que a consolidação da paz, da democracia, bem como a preservação da unidade e coesão nacional, permanecem no seu programa de governação para o presente quinquénio, “como ação prioritária, podendo ser este valioso património a âncora fundamental para garantir a realização do sonho”.

Como pressuposto para um país melhor, “cada vez mais inclusivo e participativo”, o MPLA exorta o povo angolano a fazer da paz a sua prioridade, e que cada cidadão seja um agente ativo da tolerância e do amor ao próximo, para construção de uma sociedade de progresso social e desenvolvimento sustentável.

“Com fundamento na implementação de políticas públicas bem-sucedidas, com realce para a luta contra a corrupção e todas as formas de injustiça e discriminação”, refere-se na declaração.

Os angolanos são ainda exortados à comemorarem da efeméride com “júbilo, espírito de gratidão e perene preocupação de preservação da paz arduamente conquistada”, como tributo de “valor imensurável” para a história de Angola e dos angolanos.

A província do Namibe acolheu hoje o ato central das celebrações dos 21 anos da paz e reconciliação nacional em ato presidido pela ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, em representação do Presidente angolano, João Lourenço.

Em Luanda, João Lourenço rendeu homenagem ao ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, e condecora várias personalidades, civis e militares, com outorga da Paz e Concórdia, Ordem de Mérito Civil, Ordem dos Combatentes da Liberdade e outras no âmbito da efeméride.

 

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