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MPLA: João Lourenço pode ser “único candidato”, após António Venâncio não ter concluído as “duas mil assinaturas exigidas”

O presidente de Angola e do MPLA, João Lourenço é o único candidato à liderança do seu partido que formalizou à sua candidatura, a 27 de Outubro último, tendo ultrapassado o número de assinaturas exigidas para o efeito.

Segundo sabe Angola24Horas, o MPLA havia anunciado a abertura da apresentação de candidaturas à presidência do partido, cujo prazo encerrou nesta sexta-feira, 05 de Novembro.

Enquanto isso, o pré-candidato, Eng. Antônio Venâncio que também manifestou a sua intenção de concorrer ao cargo máximo do partido, informações mais recentes dão conta que, o militante há 48 anos, não chegou a formalizar a referida candidatura.

Em causa, “está o facto de António Venâncio não ter conseguido cumprir, segundo estatutos, com os requisitos necessários, concretamente as duas mil assinaturas dos militantes do partido, um trabalho feito nas 18 províncias do país com inúmeras dificuldades por este apontados”.

Há aproximadamente uma semana, o pré-candidato António Venâncio submeteu um pedido de prorrogação à sub-comissão de candidaturas, devido às inúmeras dificuldades que disse ter encontrado no seio do próprio partido e por entender que os órgãos de comunicação social estiveram a favor da candidatura de João Lourenço.

Refira-se que, ainda na figura de pré-candidato à liderança do MPLA, António Venâncio, acusou os órgãos de comunicação social públicos, de estarem a favorecer o presidente da República e do MPLA, João Lourenço, cuja candidatura foi formalizada horas depois da sua visita ao Uíge.

António Venâncio percorreu, durante alguns dias as províncias do país, no sentido de recolher até duas mil (2.000) assinaturas para efectivamente se candidatar à liderança do partido em que milita há 48 anos.

Em declarações à MFM, soube Angola24Horas, o Eng. Civil, António Venâncio disse que recebeu relatos dando conta de situações de anómalas e irregularidades até grande pressão sobre os militantes para que não adiram à sua candidatura.

António Venâncio revelou que tal pressão é oriunda do próprio MPLA, a partir dos CAP’s, sectores intermédios, o que dificulta imenso a obtenção das suas assinaturas.

Era necessário, para o militante, que houvesse uma divulgação mais ampla dos critérios, bem como um esclarecimento mais detalhado sobre o modo em como se deve recolher estas assinaturas, através dos órgãosde comunicação social públicos.

“O que aconteceu é que, estes órgãos de comunicação social do Estado, mantiveram-se em silêncio para um candidato e andaram a fazer barulho, uma comunicação, uma propaganda e divulgação a favor de outro candidato”, denunciou António Venâncio.

Sublinhou, “no entanto que, estes acontecimentos, se constituem em injustiça e uma violação dos estatutos do MPLA, uma vez que ainda não estão ambos, na condição de candidatos à presidência mas sim pretendentes ao cargo, enquanto passam a fase de pré-candidatura”.

 

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