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Polícia Nacional de Angola (PNA) detém vice-presidente da ANATA por “rebelião e terrorismo” na província angolana de Benguela

O Vice-Presidente da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA), Rodrigo Luciano Catimba, foi detido na quinta-feira, em Benguela, por suposta incitação à violência, apologia pública de crime, rebelião e terrorismo.

A informação foi prestada esta sexta-feira, em Luanda, pelo porta-voz do SIC-Geral, Manuel Halaiwa, revelando que a acção resulta de um mandado de detenção, emitido pelo Ministério Público.

Conforme o responsável, a detenção tem como base o pronunciamento público de Rodrigo Luciano Catimba, num órgão de comunicação social e amplamente difundido nas redes sociais, onde surge incitando a população para actos de vandalismo e arruaça.

O também director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC, Manuel Halaiwa, referiu que Rodrigo Luciano Catimba estava foragido em Benguela, como consequência dos seus pronunciamentos, cuja gravidade despoletou o respectivo processo-crime.

Disse que cumpridas todas as formalidades, o cidadão será encaminhado ao ministério público, para os trâmites legais.

Manuel Halaiwa reafirmou o compromisso do SIC em continuar implacável contra todos os cidadãos que insistirem na instigação à violência e apologia pública de crime.

Neste sentido, o responsável apelou a correcta utilização das redes sociais, assim como a não disseminação de mensagens de ódio e violência.

Os taxistas paralisaram os serviços de 28 a 30 de Julho, para reivindicar, entre outras, a subida do preço do combustível.

Fruto da greve decretada, realizaram-se manifestações violentas no país que causaram a vandalização de 118 estabelecimentos comerciais, de 24 transportes públicos, de mais de 20 veículos civis, de cinco viaturas e uma motorizada dos órgãos de defesa e segurança e de uma ambulância.

Na sequência das acções de vandalismo, arruaça e pilhagem de bens públicos e privados, 30 pessoas morreram em oito províncias do país, nomeadamente Luanda, Benguela, Icolo e Bengo, Malanje, Huíla, Bengo, Huambo e Lunda-Norte.

A acção causou 277 feridos, sendo 110 efectivos da Polícia Nacional. Mil 515 cidadãos foram detidos por suposto envolvimento nesta prática.

 

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