Abel Epalanga Chivukuvuku é brigadeiro na reserva e formado em Relações Internacionais, pela Universidade da África do Sul. Em 2012 abandonou a UNITA e fundou a coligação CASA-CE. Entretanto já abandonou a coligação e tenta legalizar um novo partido.
Na UNITA foi de chefe dos serviços secretos militares, representante em Portugal e junto às Nações Unidas, encarregado para os países da Europa do Leste, deputado e líder parlamentar. Em 1992 foi diretor de campanha de Jonas Savimbi.
Foi preso em Luanda, depois de ter escapado de um atentado em 1992 na sequência dos confrontos que se seguiram às eleições, tendo sido alvejado com sete tiros numa perna.
Abel Chivukuvuko fez parte da primeira delegação da Unita a entrar em Luanda para assistir à tomada de posse do governo de transição. No entanto não era em Luanda que o histórico do galo negro estava a 11 de novembro de 1975.
O agora líder do movimento ‘Pra-Já’ sublinha que a corrupção é o maior entrave ao desenvolvimento do país. No entanto, Abel Chivukuvuko reconhece que os méritos do presidente João Lourenço na luta contra a corrupção.
Abel Chivukuvuko sublinha que Angola já perdeu muito tempo e que o futuro de áfrica será o reflexo dos líderes que conseguir produzir.
O diálogo faltou nos últimos 45 anos, mas é a chave para o desenvolvimento do país, assegura lamentando o estado em que o país vive, não hesita em apontar o dedo, mas não se exclui de responsabilidades.
O histórico da Unita já concorreu à Presidência da República por duas vezes e não esconde que ainda mantém a ambição de ser presidente de Angola, mas lembra um conselho que Marcelo Rebelo de Sousa lhe deu quando este ainda era presidente do PSD.