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Portugal: Aberta ligação aérea entre “Angola e Turquia”

O voo inaugural da Turkish Airlines aterrou esta quarta-feira no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, dando início da ligação aérea entre as capitais dos dois países Luanda (Angola) e Istambul (Turquia), soube hoje a ANGOP.

Dentre os passageiros abordo da aeronave com a matrícula TK539, estava uma delegação do governo turco, empresários e convidados.

A Turkish Airlines vai operar dois serviços semanais, a quarta e a sexta-feira. O primeiro serviço  parte da Turquia às 2h05 minutos e chega a Luanda às 10h55 minutos, com  regresso para o mesmo dia, saindo de Luanda às 12h25, e chegada a Istambul as 22h40 minutos.

Para sexta-feira, a aeronave chega a Luanda as 16 horas saído da Turquia as 9 horas do mesmo dia.

A cerimónia solene foi dirigida pelo Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), Mário Miguel Dominguez, por técnicos do Ministério dos Transportes e altos funcionários da embaixada turca em Angola.

A Turkish Airline voa para cerca de 300 destinos de 120 países.

Esta iniciativa enquadra-se num memorando assinado entre a Turkish Airlines e a Companhia Aérea Angolana (TAAG), em regime de partilha de códigos.

De acordo com declarações do ministro dos Transportes, Ricardo D´Abreu, em Julho deste ano, à margem do Fórum de Negócios Angola/Turquia, esta partilha vai permitir que os passageiros, a partir de Luanda, possam de modo único ou bilhete único ter acesso à ligação para Istambul ou à rede de rotas da Turkish Arlines e vice-versa, beneficiando de ligação para a capital angolana.

Ricardo de Abreu disse, na altura, que, depois da entrada em funções desta nova rota, ficará resolvida a questão dos custos de ligação até a Turquia, por parte dos cidadãos.

Para ele, o voo directo seria muito importante para os empresários e turistas, além de potenciar os negócios referenciados em Ankara, sendo que se pretende estender a parceria para outras áreas.

Estão entre essas áreas a construção de infra-estruturas, particularmente na área ferroviária, considerada crítica, afirmando haver sinais de algumas empresas fortes no domínio da gestão portuária, nas concessões em curso no mercado angolano.

Citou ainda o projecto de desenvolvimento da Barra do Dande Zona Franca, e o metro de superfície, cujo concurso será lançado em breve, para parceria pública privada.

 

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