spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Portugal: Agentes económicos importam a partir de junho “produtos a granel para embalar em Angola”

Agentes comerciais angolanos vão nos próximos 90 dias passar a importar uma série de produtos a granel, para incentivar o relançamento e fomento da indústria do embalamento e empacotamento, informou o Governo angolano.

A medida surge na sequência de um decreto executivo do Ministério da Indústria e Comércio de Angola, a que a Lusa teve hoje acesso, para a importação em ‘big bags’ (embalagens de grandes dimensões) para produtos a granel.

Com a entrada em vigor do diploma, no dia 17 deste mês, ficam sujeitos a este embalamento produtos como açúcar, arroz, farinhas de trigo e de milho, feijão, leite em pó, óleo alimentar, ração animal, sal grosso e refinado, semolina de trigo, carne de porco, de vaca, margarinas e sabão.

O diploma estabelece exceções para o arroz, feijão, em embalagens com peso entre um e cinco quilogramas, farinha de trigo e de milho, açúcar, sal e conserva de frutas ou de vegetais em embalagens de um quilograma, leite em pó em embalagens de um a 2,2 quilogramas e óleo alimentar em embalagens de um litro.

O presente diploma apenas se aplica de forma transitória à importação de conservas em fruta e vegetal, detergentes em pó e massa de tomate, a partir de 01 de janeiro de 2022.

Numa nota, o Ministério do Comércio e Indústria realçou que a medida vai gerar importantes ganhos para o país e a população em geral, já que os produtos vão ser importados a preços mais baixos, além de que vai alavancar o surgimento de muitas pequenas e médias indústrias de embalamento e logística, geradoras de muitos postos de trabalho.

“De entre as múltiplas vantagens da aplicação deste decreto, que coloca Angola ainda mais alinhada com as melhores práticas internacionais a nível do comércio e distribuição alimentar, importa realçar a poupança de divisas, tanto na compra dos produtos, como pelo facto de as operações de embalamento passarem a ser executadas em Angola”, sublinhou a nota.

De acordo com o documento, existe já no país uma importante capacidade instalada, capaz de dar resposta a este desafio que vai trazer grandes benefícios para o consumidor, que passará a contar com uma série de produtos em quantidades e medidas mais ajustadas ao seu poder de compra.

 

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados