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Portugal: Angola quer regresso ao país de cerca de “3.000 pessoas” que fugiram para a Namibia devido à seca

O Governo angolano pretende fazer regressar ao país cerca de 3.000 cidadãos nacionais da província do Cunene que, devido à seca que se faz sentir na região sul de Angola, procuraram refúgio na vizinha República da Namíbia. 

O anúncio foi hoje feito pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Francisco Furtado, no final da reunião da comissão de combate e acompanhamento da situação da seca no sul do país.

Segundo Francisco Furtado, no encontro foi criada uma ‘task force’, a ser instalada no município da Cahama, província do Cunene, que se encarregará, a partir do terreno, da logística e acompanhamento da distribuição dos meios que o Governo tem vindo a enviar para estas populações.

A ‘task force’ foi igualmente incumbida de estabelecer contacto com a embaixada de Angola na Namíbia, mais concretamente com o consulado de Angola em Oshakati, com vista ao retorno à província do Cunene, nomeadamente ao município do Curoca, dos cerca de 3.000 cidadãos que deixaram, desde maio à presente data, o território angolano devido à seca.

De acordo com o Governo angolano foram já enviadas desde 2019 para a população afetada pela seca 5.176 toneladas de ajudas, tendo já sido enviadas ao longo deste ano 840 toneladas de alimentos.

Em julho, “o representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Angola, Michele Mussoni, que dirige o escritório daquela agência das Nações Unidas, disse à Lusa que a seca atingiu não só as províncias do Sul, como o Namibe, Huíla e Cunene, mas também o Huambo, Benguela e Cuanza Sul”.

Na altura, estimou que cerca de 3,5 milhões de pessoas, ou seja, aproximadamente 10% da população angolana, estariam a ser afetadas.

 

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