O País vai receber 704 milhões de unidades de Direitos Especiais de Saque (DES), cerca de 643,1 mil milhões Kz, equivalente a 997 milhões USD ao câmbio actual.
O conselho de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) começará hoje a reforçar as reservas cambiais de todos os membros do Fundo, Angola receberá 704 milhões de unidades de DES, correspondentes a 643,1 mil milhões Kz (997 milhões de dólares ao câmbio actual).
De acordo com o comunicado do FMI, veiculado pelo Noticias ao Minuto, a proposta defende uma alocação de 650 mil milhões USD, cerca de 456 mil milhões de DES, baseada numa avaliação das necessidades de reservas dos Estados membros a longo prazo.
Inclui ainda medidas para aumentar a transparência e a responsabilização no reporte das verbas, ao mesmo tempo que preserva as características dos DES
Na nota, lê-se ainda que “a alocação ajudará muitos estados membros a suavizar a necessidade de ajustamento face aos constrangimentos de liquidez e a evitar políticas desequilibradas, ao mesmo tempo que fornece espaço para aumentar a despesa na resposta à crise e nas vacinas”.
Os países em desenvolvimento e os mercados emergentes vão receber 275 mil milhões USD (235 milhões de euros) do total, disse a directora executiva do FMI, Kristalina Goergieva, a 2 de Agosto, na aprovação da emissão pela direcção do Fundo.
Os países membros começaram a discutir uma emissão de DES logo no ano passado devido ao impacto da pandemia da COVID -19, que atirou a economia global para uma recessão de 3,5%, devendo crescer 6% este ano, segundo as previsões feitas do último relatório sobre as Perspectivas Económicas Mundiais.
“A emissão de DES é um instrumento criado pelo FMI para dar liquidez e ampliar os recursos disponíveis dos Estados com necessidades financeiras, funcionando como uma espécie de aumento de capital do FMI, para reforçar o combate à pandemia e relançar o crescimento económico”.