Angola, país que detém a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), vai ter representação diplomática permanente junto da organização, em Lisboa, liderada por Francisco Oliveira Encoge, adiantou fonte oficial da organização.
De acordo com a mesma fonte, Francisco Oliveira Encoge, que foi diretor do gabinete de Apoio à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) do Ministério das Relações Exteriores angolano, e que já esteve envolvido nas reuniões que antecederam a conferência de chefes de Estado e de Governo da comunidade, que decorreu a 16 e 17 de julho em Luanda, apresentará as credenciais ao secretário-executivo da comunidade, Zacarias da Costa, na próxima terça-feira.
Além de Angola, Timor-Leste também terá, novamente, uma representação diplomática permanente junto da CPLP, liderada pela embaixadora Marina Ribeiro Alkatiry, adiantou a fonte.
A diplomata foi uma das residentes da Casa dos Timor em Lisboa durante a ocupação indonésia de Timor-Leste (1975-1999).
A curto prazo, “o secretário-executivo da CPLP, o também timorense Zacarias da Costa, deverá receber as cartas credenciais da diplomata que o seu país nomeou para liderar esta representação permanente”.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, organização que celebrou o seu 25º aniversário este ano.