O economista e jornalista Carlos Rosado de Carvalho abandonou, em Maio último, o Conselho Económico e Social (CES), criado pelo Presidente da República, João Lourenço, em Setembro do ano passado. Menos de um ano depois de ter sido empossado.
O Valor Económico apurou que Carlos Rosado de Carvalho endereçou ao Presidente da República uma carta, datada de 12 de Maio, em que comunicava a decisão de abandonar o CES, alegando “razões pessoais”.
O CES foi criado por João Lourenço com a finalidade de ser um órgão consultivo autónomo, com o objectivo de produzir reflexões à volta de questões de especialidades macroeconómica, empresarial e social.
“O Conselho Económico e Social é integrado por 45 membros designados pelo Presidente da República que são escolhidos entre especialistas reconhecidos nas áreas das ciências económicas e sociais, empresários e gestores”.
Os economistas Alves da Rocha e Carlos Rosado de Carvalho eram os nomes mais sonantes quando o CES foi formado, em Setembro, por serem conhecidas como figuras criticas à governação.
“O CES esteve reunido ontem e apresentou ao Governo 153 sugestões para dar resposta a várias preocupações, entre as quais o desemprego. Entre elas, sugeriu a diminuição a taxa de contribuição social das empresas que proporcionem aos jovens o primeiro emprego e a criação do subsídio de desemprego”.