O Governo angolano aprovou a contratualização de obras para a recuperação e desassoreamento e 43 barragens na província do Namibe, por 35 milhões de euros, para mitigar o problema da seca, segundo um despacho presidencial.
No documento, publicado em Diário da República em 07 de outubro, a que a Lusa teve hoje acesso, refere-se que a recuperação e desassoreamento das pequenas barragens e represas utilizadas para armazenar água visa mitigar o problema da escassez de água, principalmente em longos períodos de estiagem e elevadas irregularidades pluviométricas.
O concurso para a realização das obras foi dividido em três lotes com o custo total de cerca de 24 mil milhões de kwanzas (35 milhões de euros): 21 barragens vão estar a cargo da Sinohydro Corporation, Limitada, custando 18 milhões de euros; 16 barragens, avaliadas em 9 milhões de euros, foram entregues ao consórcio que integra a Griner Engenharia e a Sacyr Somague, e outras seis, no valor de 8 milhões de euros, atribuídas ao consórcio entre a Matra — Engenharia e Construção e a China Tiesiju Civil Engineering Group.
Os contratos serão celebrados pelo ministro da Energia e Águas e os recursos financeiros à sua implementação assegurados pela ministra das Finanças.