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Portugal: Símbolos da Jornada Mundial da Juventude terminam “peregrinação” em Angola e regressam a Lisboa

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que peregrinaram por Angola durante quase 40 dias trouxeram “intensos momentos de alegria” aos cristãos moçambicanos, disse bispo angolano.

O bispo de diocese angolana de Cabinda, Belmiro Chissengueti, considerou esta terça-feira que os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que peregrinaram por Angola em quase 40 dias, “revigoraram e fortificaram a fé dos cristãos” no país.

Segundo o bispo angolano, que presidiu na Paróquia de Fátima, em Luanda, à missa de envio dos símbolos da JMJ Lisboa 2023, os cristãos em Angola viveram intensos momentos de alegria com a presença da Cruz peregrina e o ícone da Nossa Senhora Salus Populi Romani.

O prelado católico celebrou a missa na qualidade de presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).

Já o presidente do Secretariado Nacional da Pastoral Juvenil angolana, Fernando Kawendimba, falou em “testemunhos muito fortes” que “traduzem a certeza de que a fé em Cristo, a crença e a fé em Deus pai, filho e Espírito Santo, em Nossa Senhora estão reacendidas”.

E a juventude vibra testemunhando que com as Jornadas Diocesanas da Juventude, que no fim de semana se foram realizando por algumas dioceses, de facto faz todo o sentido que nos congratulemos com a presença destes símbolos”, afirmou em declarações à imprensa.

Em mais de um mês de peregrinação, os símbolos da JMJ Lisboa 2023, que passaram pelas dioceses angolanas do Sumbe, Benguela, Huambo, Bié, Menongue, Lubango, Viana, Caxito e pelo Seminário Maior de Luanda, chegaram a Angola em 08 de julho passado e regressam esta terça-feira a Lisboa.

A missa de acolhimento dos símbolos foi presidida pelo arcebispo de Luanda e presidente da CEAST, arcebispo Filomeno do Nascimento Vieira Dias, e a de envio foi presidida pelo bispo de Cabinda, Belmiro Chissengueti.

Antes da missa de envio, foi realizada no pátio da paróquia de Fátima, na capital angolana, um espetáculo de música gospel que teve como figura de cartaz o músico angolano Miguel Buila.

Após a peregrinação por Angola, e antes de visitarem todas as dioceses portuguesas, os símbolos viajarão até Espanha (meses de setembro e outubro deste ano) e Polónia (em data ainda não anunciada).

Em 2022, entre 04 e 07 agosto, a cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani voltarão a Espanha, para a Peregrinação Europeia de Jovens, em Santiago de Compostela.

Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, “os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem”, acrescenta uma nota sobre a iniciativa.

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou a quase 90 países.

A Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, para a qual são esperados mais de um milhão de jovens de todo o mundo, decorrerá nos terrenos da margem do rio Tejo, ao norte do Parque das Nações, e deverá ser encerrada pelo Papa.

Inicialmente prevista para o verão de 2022, a iniciativa foi adiada um ano, devido à pandemia de Covid-19.

 

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