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Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço quer investir mais nas “telecomunicações”, com a “construção de mais satélites” e outras infraestruturas

O Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço disse hoje que o Estado vai continuar a investir no setor das telecomunicações, com a construção de mais satélites e outras infraestruturas para garantir que as comunicações “ajudem a desenvolver o país”.

Após inaugurar o Centro de Controlo e Missão de Satélites, localizado na zona da Funda, província de Luanda, João Lourenço frisou a “extrema importância” destes projetos e referiu que “a capacidade financeira arranja-se”.

“Nós consideramos que o projeto é de extrema importância. Este centro pode comportar até três satélites, os outros dois vão ter que ser adquiridos ao longo do tempo, é uma questão de programação. Se não há capacidade hoje, haverá manhã, o que vale é a intenção de completar o projeto, ele não está completo e assumimos o compromisso de completá-lo não importa quanto tempo levar”, referiu.

Segundo o Presidente angolano, além do satélite há investimentos a fazer em terra, no sentido de garantir que as comunicações ajudem a desenvolver o país, que estejam ao serviço da economia angolana, pelo que “continuarão a ser feitos”.

O Presidente angolano salientou que em termos de fibra ótica, transmissão por cabo, foi feito já um investimento que atualmente permite ligar, por cabo, Angola à vizinha República Democrática do Congo.

“Tem que haver uma combinação de fonte de transmissão dos sinais de voz, de imagem tanto por via satélite, via cabo e outras formas de transmissão, outros investimentos serão feitos com certeza para garantir a melhor qualidade possível das telecomunicações do nosso país”, afirmou.

De acordo com o chefe de Estado angolano, é importante assegurar a qualidade, que a ligação seja ininterrupta, aspetos que o satélite dá garantia.

“Com o lançamento deste satélite [Angosat-2] e a sua entrada em funcionamento, Angola ganha em todos os pontos de vista. Vamos melhorar as nossas telecomunicações, a comunicação social, voz e imagem, vão melhorar também, vão beneficiar deste importante projeto a agricultura, a ciência de uma forma geral, a educação”, sublinhou.

Angola lançou em outubro do ano passado com sucesso o Angosat-2, fabricado na Rússia, segundo engenho construído pelo país europeu, depois de o primeiro, o Angosat-1, ter falhado, em dezembro de 2017.

O Centro de Controlo e Missão de Satélites foi construído numa superfície total de 6.617 metros quadrados e tem 47 compartimentos apetrechados com meios técnicos e tecnológicos, com capacidade para assegurar o acompanhamento, monitoramento e exploração de satélites, como divulgou a agência noticiosa angolana, Angop.

 

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