O Presidente da República de Angola (PRA), João Lourenço realçou hoje, na mensagem de fim de ano à nação, os esforços do Governo para atenuar desigualdades ainda existentes e programas para diversificar a economia e aumentar a produção interna de bens e de serviços.
“Com os programas de fomento à produção agropecuária e pesqueira, procuramos aumentar a oferta de bens alimentares de grande consumo, única forma de reduzir os preços dos mesmos”, disse João Lourenço, reforçando que o Governo continua a apostar seriamente em investimentos no social.
Segundo o Presidente angolano, o Executivo tem construído um elevado número de unidades hospitalares de diferentes categorias, infraestruturas escolares de diferentes níveis de ensino, assim como na formação e admissão de profissionais da saúde e de educação e ensino.
“Estamos igualmente a aumentar a oferta de energia e água potável para as nossas populações e diferentes indústrias e a melhorar e expandir a nossa rede rodoviária e ferroviária nacional. Para além do investimento público na construção das chamadas centralidades temos vindo a promover políticas de fomento à autoconstrução dirigida com vista a garantir uma melhor qualidade de vida para os cidadãos angolanos”, sublinhou.
O chefe de Estado angolano reconheceu que o Estado continua ainda a ser um grande empregador, sobretudo nos setores da saúde, educação e ensino, mas com a diversificação da economia o país conta com um grande parceiro empregador, o setor empresarial privado, para além do autoemprego resultante da formação técnico profissional para jovens.
João Lourenço reiterou “para a grande família angolana” com o compromisso com a paz e a reconciliação nacional, condição fundamental ao desenvolvimento económico e social e a prosperidade de Angola.
“Os meus sinceros votos de muita saúde, paz e concórdia, em todos os lares, e esperança de um novo ano com a fé redobrada num futuro melhor para todos os angolanos”, desejou.
Para o novo ano que se aproxima, João Lourenço expressou solidariedade com todos os povos do mundo vítimas da fome e da miséria, das doenças, dos preconceitos raciais, das calamidades naturais resultantes das alterações climáticas, mas sobretudo das vítimas das guerras e conflitos armados no mundo.
O Presidente angolano desejou que 2024 traga paz definitiva aos territórios e povos da República Democrática do Congo (RDC), de Moçambique, do Sudão, da Ucrânia, da Palestina e de Israel.