O Presidente francês, Emmanuel Macron visita Angola na próxima semana e vai ser homenageado numa sessão solene na Assembleia Nacional (AN) em 02 de março, anunciou a presidente deste órgão de soberania.
Este é o primeiro detalhe da agenda oficial do chefe de Estado francês em Angola a ser divulgado, já que a visita ainda não foi formalmente comunicada.
Carolina Cerqueira que falava no final da V reunião plenária ordinária da Assembleia Nacional, anunciou que a próxima sessão terá lugar em 23 de março, antecedida de uma sessão solene para a receção do estadista francês.
O primeiro encontro entre Emmanuel Macron e o Presidente angolano, João Lourenço, aconteceu em Abidjan, em novembro de 2017, por ocasião da Cimeira União Africana-União Europeia.
“A França foi o primeiro país europeu que o Presidente João Lourenço visitou oficialmente, em 28 e 29 de maio de 2018, oito meses depois de ter tomado posse do cargo, cumprindo agora um segundo mandato”.
O Presidente francês afirmou na altura que Angola faz parte dos países prioritários em África, com os quais a França quer desenvolver as suas relações bilaterais.
Macron, por seu lado, teve visita prevista a Angola para maio de 2020, mas teve de ser cancelada devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19.
João Lourenço voltou a encontrar-se com o seu homólogo à margem da Cimeira para o Financiamento das Economias Africanas em Paris em maio de 2021.
França mantém relações diplomáticas com Angola desde a sua independência, tendo a cooperação bilateral sido lançada através de um acordo assinado em 1982.
Segundo a página da Embaixada de França, este país é o segundo maior investidor estrangeiro e um dos principais empregadores privados de Angola.
A multinacional petrolífera Total e a Castel, fabricante de cerveja Cuca, são algumas das maiores empresas presentes no país africano.
A passagem de Macron por Angola segue-se a outras visitas de alto nível como a dos reis de Espanha, em fevereiro, e dos ministros dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, e da Rússia, Serguei Lavrov, em janeiro.