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Principal Partido da Oposição angolana, UNITA confirma notificação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e diz que supriu “prontamente” lacunas das contas

A UNITA, oposição angolana, confirmou hoje ter sido notificada pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), há mais de um mês, e ter “prontamente” suprido as lacunas apontadas nas contas das eleições de 2022, reafirmando que tudo fez “à luz da lei”.

O porta-voz da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido na oposição), Marcial Dachala, que na quinta-feira passada negou à Lusa ter recebido a notificação da CNE, decidiu hoje trazer um “elemento de precisão” confirmando a intimação.

“Na verdade, há mais de um mês, fomos notificados, segundo a CNE (Comissão Nacional Eleitoral), o nosso relatório teria algumas lacunas, essas lacunas foram prontamente supridas e enviadas à CNE”, disse hoje à Lusa.

Depois da última notificação, acrescentou, “não mais fomos notificados e a nossa esperança é que teremos cumprido tudo de acordo com a lei. Até que sejamos notificados, aguardamos confiantes que tudo fizemos na devida e boa forma, de acordo com a lei”.

Dachala disse, na última semana, que a UNITA não tinha sido notificada pela CNE sobre eventuais reservas relativas às contas das eleições de agosto de 2022.

À Lusa, Marcial o porta-voz da UNITA referiu que o seu partido foi um dos primeiros a apresentar as contas e “não teve, até agora” qualquer notificação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) “sobre eventuais reservas”.

“Portanto, se há uma ou outra reserva da parte da CNE seremos notificados e a seu tempo responderemos para esclarecer”, argumentou o também deputado dos ‘maninhos’.

A Comissão Nacional Eleitoral angolana aprovou recentemente as contas dos partidos que concorreram às eleições gerais realizadas em agosto de 2022, com reservas nos casos do Partido Humanista de Angola (PHA) e da UNITA?

Sobre o PHA, o mandatário, Nsimba Lwalwa, confirmou à Lusa que o seu partido recebeu, há quase dois meses, uma notificação da CNE sobre algumas faturas em falta no seu relatório de contas e que esta foi “prontamente suprida”.

“Recebemos, sim, alguma notificação da CNE relativamente a algumas faturas, mas isso também já foi respondido e já foi esclarecido e depois disso já não voltámos a receber qualquer informação da CNE, há quase dois meses. Dá-me a entender que está tudo bem”, justificou.

Do documento aprovado pelo plenário da CNE em 19 de janeiro não constam os relatórios do Partido da Renovação Social (PRS) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), “que não apresentaram junto da CNE, nos prazos estabelecidos por lei, as suas prestações de contas”, revela o órgão numa nota divulgada no seu ‘site’.

Concorreram às eleições gerais de 24 de agosto de 2022 oito partidos e coligações, mas a CNE apenas recebeu os relatórios de contas de seis formações políticas, dos quais quatro foram aprovados sem reservas: coligação CASA-CE, Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder), Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-Njango) e Aliança Patriótica Nacional (APN).

Os relatórios do PHA e da UNITA foram aprovados com reservas, indica a mesma nota, sem especificar quais.

 

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