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Procurador-Geral da República (PGR) de Angola expressa pesar pela morte da “insigne magistrada” Marques Vidal

O Procurador-Geral da República (PGR) de Angola manifestou hoje profundo pesar pela morte da ex-Procuradora-Geral de Portugal, referindo que Joana Marques Vidal marcou de forma indelével das relações de intercâmbio entre ambas magistraturas.

Hélder Pitta Grós referiu, numa nota de condolências, que Joana Marques Vidal, que morreu na terça-feira, em Portugal, vítima de doença, dedicou a sua vida à carreira da magistratura do Ministério Público e foi uma oradora nata.

A notícia da sua morte “invadiu-nos de tristeza a todos os magistrados do Ministério Público de Angola”, salienta na nota, referindo que a magistrada portuguesa marcou de forma indelével as relações de intercâmbio, cooperação e de formação entre as procuradorias congéneres.

Insigne jurista e magistrada por excelência, afirmou o PGR angolano, Joana Marques Vidal “emprestou-nos os seus conhecimentos, experiências” e foi, também, uma amiga da Procuradoria-Geral da República de Angola e dos seus magistrados.

“Lembramo-nos com gratidão, o seu contributo para o reforço dos laços históricos entre as nossas instituições de Justiça”, concluiu Pitta Gros, endereçando à família e à magistratura portuguesa elevados sentimentos de pesar.

A ex-procuradora-geral da República Joana Marques Vidal morreu na terça-feira, aos 68 anos, no Hospital de São João, no Porto, depois de ter estado várias semanas internada em coma.

Joana Marques Vidal foi a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República portuguesa, entre 2012 e 2018, sendo sucedida no cargo por Lucília Gago, a atual PGR.

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