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Rejeição dos EUA à candidata nigeriana complica a corrida pela liderança da OMC

Os Estados Unidos opuseram-se à eleição da ex-ministra das Finanças nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala para dirigir a OMC (Organização Mundial do Comércio).

Segundo fontes da organização, o não de Washington  representa a mais recente contestação do governo Trump a OMC.

Okonjo-Iweala seria a primeira mulher a liderar a OMC, depois de conquistar o apoio da maioria dos países membros da organização. Mas com o avanço de sua indicação, numa reunião na quarta-feira, os Estados Unidos tornaram-se o único país a opor-se à sua indicação.

Dezenas de governos  pronunciaram-se rapidamente contra a posição americana, afirmando que Washington estava tentar obstruir e enfraquecer a organização que regulamenta o comércio internacional.

Ngozi Okonjo-Iweala, que também tem cidadania americana, seria a primeira mulher e a primeira africana a presidir a OMC.

Disputava o cargo com a ministra do comércio internacional da Coreia do Sul, Yoo Myung-Hee, que tem o apoio de Washington.

Donald Trump tem tem revelado  que a OMC é injusta com os Estados Unidos, e alguns legisladores republicanos buscam remover os Estados Unidos da organização.

Washington bloqueou a indicação de juízes para o principal tribunal da OMC, conhecido como Órgão de Apelação, e assim, desde dezembro de 2019, este conta com um número de juízes insuficiente para decidir sobre grandes disputas comerciais entre países.

Representantes dos Estados Unidos afirmaram que a OMC precisa de uma grande reforma para combater o que os países ocidentais dizem ser práticas desleais de comércio adoptadas pelo sistema de capitalismo estatal da China.

Washington se opõe há muito tempo àquilo que vê como activismo judicial do Órgão de Apelação, e o governo Trump atacou o órgão por decidir que algumas tarifas americanas sobre a China eram ilegais.

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