spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) vão protestar contra “agressões de alunos” e “encarregados de educação”

O Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) angolano convocou a realização de marchas de repúdio em todo o país, na quarta-feira, em protesto a atos de agressão perpetrados em alguns casos por alunos e outros por encarregados de educação.

A convocatória da presidência do Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) aos secretariados provinciais escolheu a data consagrada ao professor em Angola, 22 de novembro, para a realização dos protestos.

Em declarações à Lusa, o secretário provincial de Luanda do Sindicato Nacional de Professores (Sinprof), Fernando Laureano, referiu que na capital angolana o ato se vai realizar no sábado em respeito à lei de reunião e manifestação, salientando que a preocupação é maior em Luanda.

Fernando Laureano disse que esses atos estão a tomar corpo e são verificados em quase todas as escolas da província de Luanda.

“Se não são os encarregados de educação são os alunos e por vezes também as próprias direções de escolas de forma psicológica, não é agressão física, mas psicológica”, referiu.

Segundo Fernando Laureano, este ano dois casos de agressões, que chegaram a conhecimento do Sindicato Nacional de Professores (Sinprof), foram levados a tribunal.

“Existiram mais casos que não foram divulgados e que com a nossa intervenção conseguimos dirimir”, disse o responsável, salientando que a marcha visa desencorajar atos como estes.

O secretário provincial de Luanda do Sindicato Nacional de Professores (Sinprof) contou que o caso mais recente envolveu uma professora, de uma escola da centralidade do Kilamba, que chegou a ser agredida por encarregados de educação, na sequência de um ato de repreensão a um aluno.

“Esta professora foi agredida por encarregados de educação, que chegou a ser despida, o caso foi a tribunal contou com o nosso auxílio e felizmente o tribunal deu razão à professora”, destacou Fernando Laureano, declarando que têm igualmente “uma série de processos que tem a ver com conflitos entre direções de escolas e professores”.

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados