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Suíça: José Filomeno dos Santos “citado” em escândalo mundial de lavagem de dinheiro

O jornal alemão Süddeutsche Zeitung, junto do consórcio de quase 50 meios de comunicação social, dirigidos pela organização sem fins lucrativos “Projeto de Reportagens sobre Corrupção e Crime Organizado (OCCRP)”, tiveram recentemente acesso a milhares de dados que ligam o banco suíço Credit Suisse à lavagem de bilhões de dólares.
Os valores são pertencentes a várias figuras mundiais, muitas delas de renome, ligadas aos crimes de corrupção, branqueamento e outras ilegalidades. Os ficheiros permitiram encontrar perto de 100 mil milhões de dólares obtidos de forma duvidosa, maior parte de forma ilícita.
 
Entre os nomes mais sonantes da lista, está o antigo presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, e a sua esposa, Imelda, que mantiveram cerca de 10 mil milhões de dólares naquele banco, bem como o antigo Ministro venezuelano da Energia, Nervis Villalobos, os filhos do antigo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, Alaa e Gamal Mubarak, o rei Abdullah II da Jordânia e tantos outros.
 
Vários angolanos também foram identificados como “problemáticos”, dentre eles, José Filomeno dos Santos “Zenú”, que colocou 18 milhões de euros no Credit Suisse, bem como Álvaro Sobrinho, que manteve diversas contas no mesmo banco e o atual Presidente da Bolsa de Valores de Angola (BODIVA), António Gomes Furtado, que teve duas contas no banco entre 1998 e 2013, uma delas com quase 5 milhões de euros, quando ainda era funcionário do Banco Nacional de Angola (BNA).
 
 
 
 
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