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China: China suspende serviço da dívida dos países mais pobres

A China anunciou hoje a suspensão do serviço da dívida dos países em desenvolvimento, num valor total de 2.100 milhões de dólares (1.766 milhões de euros), como parte da Iniciativa do grupo de países do G20.

 
O Ministro das Finanças da China, Liu Kun, disse em comunicado que a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China e o Banco de Exportação e Importação da China suspenderam os pagamentos de 23 países, num valor de 1.353 milhões de dólares (1.138 milhões de euros).
 
A esse valor acrescentam-se outros pagamentos, num valor total de 748 milhões de dólares (629,4 milhões de euros), que o Banco de Desenvolvimento da China congelou, até setembro deste ano, acrescentou Liu.
 
Liu disse que a China “está disposta a aumentar a ajuda financeira aos países em desenvolvimento, fornecer apoio aos mais afetados pela pandemia do coronavírus e priorizar o fornecimento da vacina às economias mais desfavorecidas”.
 
Em abril deste ano, o G20 aprovou a suspensão temporária do serviço da dívida dos países mais pobres, até ao final de 2020, medida que prolongou em outubro por mais seis meses.
 
Um relatório recente do Banco Mundial (BM) revelou que a dívida contraída pelos países mais pobres aumentou 9,5% – para 744 mil milhões de dólares -, em 2019, em relação ao ano anterior.
 
O mesmo estudo indicou que 63% daquele montante é devido à China.
 
O país asiático assume a maioria da dívida externa de Angola ou Venezuela, por exemplo.
 
A China também considera fazer doações para um mecanismo multilateral de alívio da dívida caso o Banco Mundial decida criar um, disse Liu.
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