A administração da AAA Activos proibiu o Conselho de Administração nomeado pelo Cofre Geral da Justiça de entrar em qualquer das instalações do referido Grupo empresarial.
Os trabalhadores da AAA dizem ter recorrido ao tribunal, de onde foi-lhes informado que o Cofre Geral da Justiça, apesar de fiel depositária da AAA, por decisão da PGR, não tem competência para nomear um Conselho de Administração composto por elementos alheios à empresa.
À CamundaNews, “os trabalhadores contaram que o Conselho de Administração nomeado pelo Cofre da Justiça foi apresentado a 27 de Abril deste ano, e que é liderado por uma senhora alegadamente de nacionalidade portuguesa, identificada por Ana Cristina Nogueira, funcionária da Protteja Seguros”.
Os mesmos referem ainda que na altura em que o Cofre Geral da Justiça tomou as rédeas da AAA, depois da detenção de Carlos de São Vicente, o dono da empresa, o Cofre Geral da Justiça confessou à direcção da AAA Activos que os seus técnicos não têm experiência para gerir as empresas do Grupo AAA, e que em face disso, devia contar com os quadros já existentes naquela entidade.
O caricato, segundo os trabalhadores, é que em pouco tempo de controlo da companhia, o Cofre da Justiça indicou o empresário Domingos Vunge, proprietário do Grupo Media Rumo, para gerir a AAA. No entanto, numa entrevista à CamundaNews, há já algum tempo, o empresário negou que tinha sido nomeado para o efeito.
No momento, o que é facto é que o Cofre Geral da Justiça nomeou um novo Conselho de Administração composto por quatro elementos, todos alheios à empresa. E diferente do passado, a administração da AAA exige que a nova PCA exiba um documento que oficialize a sua nomeação feita pelo Estado, o que a mesma ainda não “conseguiu fazer”, dizem os trabalhadores da AAA.
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