spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Sousa Jamba: “Adalberto Costa Júnior (ACJ). O líder que a UNITA precisa”

No congresso de 2019 eu não apoiei o Adalberto Costa Júnior; apoiei o Mano Alcides Sakala. Ganhou a maioria/ACJ e tive, como membro fiel, que alinhar-se à liderança do nosso partido. A maioria que o elegeu tinha toda a razão em optar por ACJ. O sistema de ter delegados provinciais do partido a ter a última palavra na eleição do seu presidente faz muito sentido neste contexto. São eles que melhor conhecem os líderes.

Nunca foi o sonho do Adalberto Costa Júnior ser presidente da UNITA. Em 2002, quando ele regressou para o país vindo da Itália, dedicou-se às atividades do partido. Lembro-me claramente na altura, ele gerindo um departamento do partido com muita eficiência; a sua secretária era a jovem Teresa Catombela, que estudava a noite e hoje é directora de uma escola no Bié.

Na altura, ouvi o ACJ a dizer ao meu falecido Mano, Jaka Jamba, que ele acreditava que o seu motorista não servia apenas para lhe conduzir; ele tinha também que ser capaz de fazer, com perfeição, outros tarefas administrativas — ele, segundo o ACJ, tinha também que crescer! Foram estas qualidades, de empoderar os quadros com quem ele trabalhava, que fizeram que houvesse muita insistência para o ACJ concorrer para a presidência da UNITA. Mesmo os seus adversários reconhecem as imensas capacidades do ACJ.

O trabalho que o ACJ e sua equipa fez nos últimos dois anos é impressionante: “a UNITA começou a ser aceite em circuitos em que nunca se imaginava antes — finalmente, passamos a ter uma formulação do ingrediente que nos poderá levar a vitória e obter o poder com que se poderá transformar a sociedade”.

Adalberto Costa Júnior foi magnânimo na sua vitória. Mesmo sabendo que não tínhamos apoiado a sua candidatura, ele procurou por todos nós para fazermos parte das iniciativas de passar a mensagem da UNITA em todo país. Para ele, nada contava mais do que a luta para o bem estar do nosso povo.

“Um verdadeiro líder, um verdadeiro Democrata, congrega as pessoas para a causa. Um verdadeiro líder não assenta a sua estratégia em actuar sorrateiramente; um partido político não pode ser transformado num palco de operações secretas de serviços de inteligência. Os membros de um partido devem confiar na idoneidade e integridade dos seus líderes”. Os líderes de um partido não podem recorrer a terceiros para fazer com que a sua visão prevaleça. As ações de um verdadeiro líder são guiadas por uma profunda noção do que é ético. ACJ é a marca disto.

Criar grupinhos para minar o trabalho dos outros através de rumores, propagações de insinuações viciosas e preconceitos só enfraquece as armaduras de uma organização — e só procria um ambiente de desconfiança e muitas amarguras. Isto não é o estilo de ACJ.

Um partido político é uma plateia perfeita onde pôde-se ver as habilidades dos seus líderes — ou líder. Da forma como um líder gere um partido podes servir para seguramente fazermos uma dilatação e termos uma noção do governo que o mesmo vai liderar. Gerir seres humanos é gerir pontos de vista que nem sempre estão alinhados. Mas mesmo na discordância pode haver um consenso à volta das principais causas.

Há quem diz que a UNITA está a ficar irreconhecível. No lançamento da campanha do ACJ, o General Lukamba Gato afirmou, com muita razão, que o ACJ congregava todas as gerações da UNITA: de 1966, de 1975, de 2000 etc. Isto revela a evolução e dinamismo que o partido têm conhecido. Um partido político não pode ser uma espécie de sociedade histórica obcecada genealogias; um partido político aspira seriamente a obter o poder. Com o ACJ a UNITA não ficará sempre na História rondando a volta de suposições sobre o que teria acontecido se tivesse alcançado o poder; com o ACJ a UNITA será o poder!

O poder requer responsabilidade e uma noção de prestação de contas; na ausência disto cria-se a ilusão de se estar em movimento e essencialmente não ir a lado nenhum. A UNITA não pode ser uma espécie de restaurante flutuante, altamente impressionante, mas que não progride para nenhum lado, mas um super navio que vai levando mais passageiros na viagem rumo à vitória. Isto vai precisar um tipo de liderança capaz de identificar-se com todos que estiverem no navio. É preciso um líder capaz congregar e não dividir. “O Adalberto Costa Júnior é exatamente este tipo de líder que a UNITA precisa neste momento”. 

 

spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Destaque

Artigos relacionados