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Adalberto Costa Júnior (ACJ) quer recandidatar-se a um “segundo mandato” na lideraça da UNITA

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, manifestou hoje, segunda-feira, no Huambo, o desejo de recandidatar-se a um segundo mandato no cargo, durante o próximo congresso, previsto para 2025.

O partidário manifestou esse desejo durante um acto político, que marcou o início da sua jornada de trabalho de cinco dias à província do Huambo.

Adalberto Costa Júnior foi eleito presidente da UNITA, em Dezembro de 2021, durante a realização do XIII Congresso.

Sem mais pormenores, disse esperar que o próximo congresso da UNITA tenha a participação de outros concorrentes, para que seja uma disputa mais plural e democrática.

“Não temos medo da disputa com outros candidatos, a nossa expectativa é de que o congresso de 2025 tenha uma pluralidade democrática e seja transparente”, vincou.

De acordo com o político, o vencedor deste conclave, a ser eleito de forma democrática e transparente pelos militantes, terá a responsabilidade de implantar o programa da UNITA, revisto e traçado para o período 2027-2040, traduzindo, deste modo, uma visão de longo alcance para o país, com foco na promoção de uma Angola de dignidade, de modernidade e de bem-estar.

Afimou que as actualizações efectuadas permitiram a concepção de vários projectos de curto e médio prazo, com realce para a necessidade de dialogar com o Governo angolano, de modo a se implementar, no próximo ano, as Autarquias Locais, por se constituírem num factor de promoção do desenvolvimento de Angola.

Na ocasião, “Adalberto Costa Júnior defendeu o diálogo permanente entre os partidos políticos, instituições religiosas e a sociedade, em geral, de modo a analisar os problemas e soluções do país”.

Reiterou a posição favorável da UNITA sobre a retirada gradual dos subsídios dos combustíveis, porém defendeu a criação de políticas económicas que garantam a estabilidade da vida dos cidadãos.

Em cinco dias de trabalho no Planalto Central, Adalberto Costa Júnior irá manter encontros, em separados, os membros do Governo do Huambo, entidades religiosas e autoridades tradicionais, para além de se deslocar aos municípios do Bailundo, Caála, Cachiungo, Chinjenje e Ucuma, onde irá manter contacto com os militantes do seu partido e membros da sociedade civil.

 

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