Angola: “A COVID-19, a vacinação e o mercado de trabalho”

Sabe-se que a pandemia da Covid-19, desde que foi declarada pela Organização Mundial da Saúde, em 2020, afectou o mercado de trabalho em todo o mundo, tendo muitas empresas sido obrigadas a fechar as suas portas, atirando para o desemprego muitos milhares de pessoas, com consequência negativas paras as famílias.

A pandemia da Covid-19 não poupou nenhum pais. O seu impacto fez-se sentir negativamente em países ricos e pobres. Os países pobres, nomeadamente os de África, porque têm poucos recursos financeiros, têm sofrido consideravelmente com os efeitos da pandemia da Covid-19, que obriga a restrições de diversa natureza e que afectam a actividade produtiva.

Neste combate à pandemia da Covid-19, os governos continuam a confrontar-se com o seguinte dilema: abrir totalmente a economia ou continuar com as medidas restritivas para proteger a saúde das pessoas?

Não tem sido fácil por vezes tomar decisões quanto à luta contra a pandemia, tendo em conta as incertezas que ainda existem no que respeita à evolução da doença em muitos países.

A vacinação em massa, sendo feita em todo o mundo, é uma via capaz de atenuar os efeitos da pandemia da Covid-19, mesmo que venham a surgir novas variantes da doença. A comunidade cientifica mundial está hoje melhor preparada para enfrentar a pandemia, mesmo na eventualidade de surgirem novas variantes da doença.

“A distribuição justa de vacinas por todo o mundo é um passo importante para que muitos milhões de seres humanos sejam imunizados, com vista a que muitos países possam levar uma vida normal o mais depressa possível, para se envolverem na recuperação económica, a fim de se ir diminuindo o nível de agravamento da pobreza no Globo”.

Muitos países ricos têm encontrado mecanismos para superar a crise económica e financeira que o mundo vive, mas era necessário que houvesse maior solidariedade com os Estados com poucos recursos financeiros para alavancar as suas economias na fase pós-Covid.

“O mercado de trabalho nos países pobres pode voltar a criar empregos se as empresas puderem ter de novo actividade produtiva. E para que haja actividade produtiva, as empresas precisarão durante um certo tempo de financiamento, com os bancos a desempenharem um papel importante”.

 

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