Uma onda de solidariedade está a decorrer em rádios e plataformas online a com vista a apoiarem a família do estudante Inocêncio Alberto de Matos, mais conhecido por Beto, morto na sequência de agressões durante as manifestações da quarta-feira, 11, em Luanda.
A família do malogrado não tem dúvidas de que Inocêncio Alberto de Matos foi assassinado pela polícia.
O pai, Alfredo Miguel Matos, antigo combatente das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), braço armado do MPLA na luta pela independência, diz que o filho não foi morto a tiros, mas sim pela tortura da Polícia Nacional (PN) e exige justiça: “Manifestação é um direito adquirido, não vejo qualquer motivo para que o meu filho fosse assassinado desta forma” disse.
O funeral de Inocêncio Alberto de Matos está previsto para a próxima segunda-feira, 16, e vários jovens já convocaram uma vigília em homenagem ao Beto.
Inocêncio Alberto de Matos mais conhecido por Beto, tinha 26 anos de idade, estudante do 3° ano da Universidade Agostinho Neto, frequentando o curso de Ciências da Computação.