O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, denunciou nesta quinta-feira, 05, aquilo que considera de perverso agitar de pessoas politicamente desesperadas, cujo objectivo é criar medo às populações angolanas, limitando-as de seus direitos de escolha.
O maior líder partidário da oposição angolana, fez os mesmos pronunciamentos, referindo-se do actual contexto político e social que o país vive, reconhecendo igualmente a estratégia que o governo angolano está a usar para causar tal impacto.
“Denuncio aqui o perverso agitar de fantasmas, para restringir as liberdades, para criarem medo às populações e restringirem a sua capacidade de optar. Angola a regredir! Digamos basta a esta de formatação”, avançou ACJ.
Adalberto Costa Júnior, apelou ainda o Executivo para deixar atrás os tempos do trungungu, da sociedade policiada que todos os dias se vê renascer, enfatizando não serem estes os caminhos que levarão os angolanos ao desenvolvimento.
“Nós percebemos que o MPLA está desesperadamente à procura de um catalisador de unidade interna. Esse catalisador é a promoção da violência”, afirmou.
Sobre os programas de desenvolvimento no país, Adalberto Júnior salientou que Angola e os angolanos têm assistido ao desfilar de programas como o PIIM, PAC, PRODESI, KWENDA, iguais aos tristemente célebres PAPE, PAPAGRO, PAPAROCAS, KIKUYA e outros.
Estes planos todos, observa o presidente, têm sido simplesmente, mais uma janelinha para o rombo do nosso dinheiro” e o “filme continua” tal como a luta continua entre o antigo e o novo grupo dentro da mesma família política.
“É devido a essas más políticas públicas, que os angolanos se manifestam por dias melhores”, remata.