Angola: Ana Dias Lourenço lançou “Fundação Ngana Zenza” focada no desenvolvimento comunitário

Uma carruagem clínica, uma plataforma de valorização dos mais velhos e um programa comunitário integrado são os três projetos piloto da Fundação Ngana Zenza, patrocinada pela primeira dama angolana, Ana Dias Lourenço, que hoje apresentou a iniciativa em Luanda.

A Fundação Ngana Zenza, expressão em quimbundo que significa Senhora Isabel, em homenagem à mãe da Ana Dias Lourenço, foi constituída em 2020 e apresentada hoje numa gala na ilha de Luanda, que contou com centenas de convidados, incluindo o Presidente angolano, João Lourenço, o vice-presidente Bornito de Sousa, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando Piedade dos Santos, e as primeiras damas do Gana e de Cabo Verde, bem como a ex-primeira dama Ana Paula dos Santos.

O objetivo, expressou a presidente da Fundação, é promover o desenvolvimento comunitário com vista a melhoria das condições de vida e empoderamento económico das populações, sobretudo em zonas rurais, e tem como principais destinatários os grupos mais vulneráveis, em especial jovens meninas, idosos, crianças e portadores de deficiências.

“As pessoas são a razão de ser da nossa existência. Por isso, somos inspirados por valores como a justiça social, a inclusão, a coesão, a solidariedade, o pluralismo, o compromisso e a inovação”, destacou Ana Dias Lourenço.

Em curso estão já alguns projetos piloto, entre os quais o Projeto de Desenvolvimento Integrado Comunitário do Toco, uma povoação rural pobre do município do Lubango (província da Huíla), posto em prática de forma participativa.

Outro projeto de destaque é o “Tata Uhayele” que visa melhorar o acesso aos cuidados de saúde, nas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, ponde ao serviço das comunidades uma carruagem clínica no corredor do Lobito ao Luau, que irá disponibilizar em seis paragens desta linha ferroviária, um vasto leque de especialidades clínicas.

Quanto à plataforma Dikota_E 6.0, pretende valorizar e captar experiências e promover a solidariedade entre gerações e o envelhecimento ativo com a participação dos mais velhos, essencialmente pessoas com mais de 60 anos.

 

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