Angola: Banco Mundial (BM) disponibiliza “USD 250 milhões” para capacitar adolescentes

O Governo angolano e o Banco Mundial (BM) assinaram, esta quarta-feira, um acordo de financiamento avaliado em USD 250 milhões para apoiar os esforços de Angola para o empoderamento de meninas e meninos e combater à pobreza na aprendizagem.

Na ocasião, a ministra da Educação, Luísa Grilo, destacou a parceria entre o Governo de Angola e o BM, que se traduz em conquistas para domínios estratégicos, para o desenvolvimento da educação em Angola.

De acordo com a ministra, estão asseguradas as melhores soluções para que esse financiamento ajude no sistema de aprendizagem dos meninos e meninos em Angola.

Luísa Grilo prometeu a devida mobilização de recursos para combate à Covid-19, através de assinatura de acordos de financiamento, bem como por via da mobilização de recursos extraordinários do Tesouro para apoiar, por meio do Ministério da Saúde.

O Plano de Desenvolvimento Nacional de revisto do governo (2018-2022) dá prioridade aos investimentos em capital humano, com ênfase no empoderamento das raparigas e das mulheres.

“O financiamento do Banco Mundial marca o segundo investimento abrangente nesta área, expandindo tanto a oferta como à procura de serviços de saúde e educação, utilizando uma abordagem espacial com enfoque  em municípios particularmente vulneráveis”.

Por seu turno, o director regional para o desenvolvimento humano para África oriental e ocidental do BM, Amit Dar, disse que a presença visa discutir a parceria entre o ministério e o projecto de fortalecimento das raparigas em Angola, porque acreditamos que não  há caminho mais directo para se alcançar a prosperidade futura de Angola do que empoderar as meninas e meninos.

”Manter as meninas na escola é a melhor maneira de eliminar o casamento precoce e resulta em menos gravidezes na adolescência, que estão correlacionadas com alta mortalidade materna e em bebês que nascem com peso inferior ao normal”, reforçou.

Conforme o quadro sénior do BM, o ciclo virtuoso desencadeado pelo empoderamento das meninas é vasto e auto-perpectuante.

“Para os jovens fora da escola, na primeira fase, o projecto aumentou a educação de segunda oportunidade, incorporando competências para a vida e informação sobre saúde dos adolescentes. Introduziu também um programa de bolsas de estudo que atinge 900 mil jovens que entram na escola secundária, com um bónus de inscrição para raparigas”, asseverou.

No âmbito da Componente 2, será prestado apoio para melhorar o ensino e a aprendizagem e construídas três mil novas salas de aula. A Componente 3 assegura um acompanhamento e gestão eficientes do projecto e apoia a investigação para informar o desenvolvimento da política de educação.

 

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