A associação angolana “Tchatokota, a Mulher e a Política” lançou um progama em Benguela para incenticvar as mulheres a votarem nas próximas eleições depois de um estudo mostrar que uma grande maioria não tenciona ir às urnas. Estudo indica indiferença entre a maioria do eleitorado feminino.
Até ao próximo mês de Julho, trinta dias antes das eleições, várias activistas estarão nas ruas, todos os sábados, à conversa com mulheres de diferentes franjas da sociedade, preferencialmente zungueiras para as incetiviar a registarem-se e a votar.
A maior parte de um total de 150 mulheres angolanas ouvidas num único dia a propósito das eleições, no quadro de um exercício contra a abstenção, em curso na província de Benguela, diz que não vai ao voto no mês de Agosto, basicamente por falta de confiança nos políticos.
“Sessenta e cinco por cento das mulheres disseram não ao voto, e ouvimos só neste sábado 150 mulheres” disse Florence Mário daquela organização que disse que a companha junto da smulheres “vai ser a nível de toda a província”.
Mário disse que a sondagem indicou que “uma das coisas que faz com que elas não votem é que os políticos só aparecem nesses alturas, elas não querem ser usadas”.
BUAPs continuam a ser problema no registo
A um mês do fecho do registo eleitoral, dificuldades nos Balcões Únicos de Atendimento ao Público, BUAP’s, continuam a ser relatadas.
O activista cívico João Malavindele, líder da Omunga, diz que o Governo deve olhar para esta situação e avança sugestões.
“Muita gente pode ficar de fora do processo, por isso devemos criar alternativas, talvez criar brigadas que possam ir ao encontro do cidadão para o registo”, disse. “Sinceramente, não vi nada da parte de quem tem a obrigação de encontrar estas soluções, parece que é premeditado”, acrescentou o activista.
Benguela é a terceira província em termos de população votante, atrás de Luanda e da Huíla.