O Banco Nacional de Angola (BNA) anunciou hoje que o crédito bruto ao setor não financeiro angolano cifrou-se em 4,62 biliões de kwanzas (10,7 mil milhões de euros), em março passado, tendo registado uma “ligeira” redução de 0,98%.
Segundo o BNA, a “ligeira redução” de cerca de 45,70 mil milhões de kwanzas (106 milhões de euros), compreende 0,98% face ao período homólogo, sendo que 91,97% representava o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) e 8,03% o endividamento do setor público (administração e empresas públicas).
O banco central angolano disse, em comunicado, que o endividamento do setor público não financeiro totalizou 371,52 mil milhões de kwanzas (861 milhões de euros), dos quais 63,85% referentes à administração pública e 36,15% às empresas públicas.
Comparativamente ao período homólogo, o endividamento do setor público não financeiro registou uma redução de 33,80 mil milhões de kwanzas (78 milhões de euros).
Em relação ao endividamento do setor privado, o BNA refere que se registou uma redução inferior de 11,91 mil milhões de kwanzas (27 milhões de euros), tendo passado de 4,26 biliões de kwanzas (9,8 mil milhões de euros) em março 2021 para 4,25 biliões de kwanzas (9 mil milhões de euros) em março de 2022.
“Sendo que o endividamento das empresas privadas não financeiras era correspondente a 3,46 bilhões de kwanzas (8 mil milhões de euros), com um aumento de 64,44 mil milhões de kwanzas (149 milhões de euros) e o endividamento dos particulares correspondia a 777,46 mil milhões de kwanzas (1,8 mil milhões de euros) com uma redução de 76,35 mil milhões de kwanzas (177 milhões de euros)”, refere-se na nota.