Angola: Dá-se pouca atenção as carreiras dos jovens nas Forças Armadas

Abordagem de Agostinho Lopes Kamuango, Secretário-geral da JURA, no diálogo com Presidente João Lourenço, realizado hoje 26 DE Novembro de 2020, as 10 horas no CCTA.

Em primeiro lugar começo por saudar todos presentes, em particular o presidente da Republica.

Excelência senhor Presidente, lembrar que no âmbito, das políticas voltadas a juventude, o
executivo angolano definiu como principais linhas estruturantes as seguintes:

1º Facilitar a inserção de jovens no mercado de trabalho.

2º Melhorar a qualidade de vida dos jovens no domínio da saúde e habitação.

3º Promover o envolvimento dos jovens nos grandes objectivos da democracia participativa e desenvolvimento social.

4º Criar um quadro institucional adequado, para promover as políticas do Estado para a juventude.

6º Excelência, na prática os seus resultados ficaram a quem das expectativas da juventude.

7º Número de jovens no desemprego aumentou substancialmente,

8º Ao par do emprego, o acesso a habitação, constitui um dos principais problemas da maioria da juventude angolana.

9ºA precaridade dos serviços de saúde de educação em Angola é preocupante.

10º Ausência de políticas claras de fomento ao empreendimento e a excessiva burocracia no acesso ao micro crédito.

11º A fraca aposta nas cooperativas, a débil estrutura de formação técnica ou profissional no país preocupa a todos nós.

12º Regista-se um recuo quanto ao exercício de direitos e liberdades constitucionalmente consagrados, e constantes atropelos ao estado democrático de direito.

13º Senhor Presidente, ausência de um calendário nacional, sobre os objectivos estratégicos do país e o adiamento sinedie das autarquias locais, constituem uma negação a participação dos jovens nos processos de democratização o que remete a juventude a caminhar sem perspetiva alguma.

14º Excelências querem autarquias em 2021, em todos os municípios e em simultâneo.

15º É imperioso fazer-se a revisão da constituição, assim como a reforma do Estado.

16º Ausência no país da lei da juventude, e a inexistência de uma data consensual da celebração dos jovens, em nada contribuí para uma convivência harmoniosa.

17º Dá-se pouca atenção as carreiras dos jovens, nas Forças Armadas e na Policia Nacional, mesmo sabendo que muitos destes são bastantes competentes, acrescento a onda de aliciamento aos jovens que pensam diferente representa uma ameaça para o futuro do país.

Excelência não havendo tempo suficiente para expor tudo que trouxemos, vamos através de um memorando fazer chegar ao Senhor Presidente,

Termino por dizendo que o diálogo com a juventude seja permanente, abrangente e sincero.

Agostinho Kamuango Lopes

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