A Frente Patriótica Unida (FPU) vai ser relançada esta quinta-feira, 23, pelos líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, e do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes.
Esta plataforma de entendimento político da oposição esteve “suspensa” entre Outubro, devido ao acórdão 700/2021 do Tribunal Constitucional (TC), e 4 de Dezembro, quando Adalberto Costa Júnior foi eleito, de novo, presidente da UNITA, com 96% dos votos.
Mas, enquanto aguardava que o congresso anulado pelo Plenário do Tribunal Constitucional que impunou a sua candidatura se voltasse a realizar, e mesmo depois de a UNITA acabar por acatar o conteúdo do acórdão, com Samakuva de novo na liderança do ‘Galo Negro’, Adalberto Costa Júnior foi sempre dizendo que a sua intenção, se ganhasse a corrida eleitoral à liderança do maior partido da oposição, era manter este projecto.
No seu discurso de investidura voltou a deixar claro que a Frente Patriótica Unida seria materializada.
“É a vitória de um projecto democrático, nascido e assumido pela maioria dos militantes do partido. É a vitória de um projecto unificador, que não distinguindo os angolanos nem pela família, nem pela etnia, nem pela religião, nem pela classe sócio-económica, conta com todos para a construção de uma nova Angola. Uma Angola em que a dignidade, a liberdade e o bem-estar sejam de novo os valores que norteiam a nossa acção”, afirmou
Dirigindo-se ao exterior do Congresso, aos angolanos, Costa Júnior disse que “chegou a hora da esperança. esperança numa Angola verdadeiramente democrática e independente. Chegou a hora de abraçarem o desejo de uma vida diferente, melhor, mais digna, mais solidária. Chegou a hora de construirmos uma Angola nova e melhor, sem fome, com escolas, com hospitais e com dignidade para todos os Angolanos”.
Porque “este não é um projecto só para os militantes da UNITA, mas para todos os angolanos. Venham connosco. Chegou a hora de construirmos uma Angola nova e melhor, sem promessas irrealistas e sem projectos megalómanos. Uma Angola de trabalho, em que todos tenham o seu lugar, todos possam contribuir. Chegou a hora de uma Angola sem corrupção e sem roubos. Chegou a hora da alternância democrática”, disse Adalberto Costa Júnior, que agora se prepara para liderar esta Frente Patriótica Unida.